Na noite de segunda-feira (3), Nova York viveu um espetáculo de luxo e expressão com o CFDA Fashion Awards 2025, a premiação anual organizada pelo Council of Fashion Designers of America. Mais do que um tapete vermelho, o evento se transformou em um palco de criatividade e representatividade — unindo veteranos consagrados e nomes que estão redesenhando o futuro da moda.

Fundadora e diretora criativa da Angela Brito Brand, a designer Angela de Brito vem construindo, ao longo dos últimos anos, uma das narrativas mais singulares da moda autoral brasileira. Nascida em Cabo Verde e radicada no Brasil, ela traz em sua bagagem cultural uma mescla de vivências, ritmos, afetos e memórias que ecoam diretamente no que cria. A moda, para Angela, nunca foi apenas sobre vestir; sempre foi sobre expressar.

A força do vestir enquanto manifesto volta a pulsar na nova coleção da Dendezeiro. Sob o comando criativo de Hisan Silva e Pedro Batalha, a marca baiana — já reconhecida por traduzir identidade afro-brasileira em forma de moda — apresenta uma coleção que entrelaça streetwear, alfaiataria e resistência política de maneira poderosa e sensível.

Lançado em 2001, o desenho animado Três Espiãs Demais (Totally Spies!) conquistou o público ao misturar humor, ação e moda em doses equilibradas. Criada pelo estúdio francês Marathon Media, a série acompanhava a vida de Sam, Clover e Alex — três adolescentes de Beverly Hills que, entre provas da escola e paqueras, também atuavam como agentes secretas do WOOHP, uma organização de espionagem internacional. Mas, além das missões mirabolantes, um detalhe chamava mais atenção:

Na Paris Fashion Week Verão 2026, a Chloé trouxe mais do que tecidos leves e um olhar solar sobre a estação: trouxe de volta uma cor que andava esquecida nas nécessaires — o rosa chiclete. O tom vibrante, símbolo de irreverência e feminilidade nos anos 2000, reaparece com nova sofisticação, marcando uma das tendências mais comentadas da temporada.

O universo pop ganhou um novo e fascinante capítulo com o lançamento de “Eyes Closed”, a parceria inédita entre Jisoo, integrante do BLACKPINK, e o cantor britânico Zayn Malik. A música, lançada mundialmente nesta quinta-feira (data fictícia), já ocupa o topo das plataformas digitais e movimenta as redes com comentários sobre a inesperada química entre os dois artistas.

O sol de outubro iluminava Paris quando a Miu Miu abriu as portas do icônico Palais d’Iéna para revelar sua coleção de Verão 2026. Sob o olhar visionário de Miuccia Prada, a grife apresentou uma proposta ousada: transformar o imperfeito em belo, o simples em sofisticado e o cotidiano em poético. Em uma temporada marcada por narrativas sobre identidade e liberdade, a Miu Miu reafirmou seu DNA provocador e jovem — um espaço onde a moda é expressão, não imposição.

Para Baptiste, cada peça é um manifesto. Ele utiliza a alfaiataria desconstruída, as cores intensas e os elementos tradicionais como ferramentas políticas. Sua moda não é apenas sobre estilo, mas também sobre voz e visibilidade. É uma forma de dizer que o Haiti não é apenas o que as manchetes internacionais mostram, mas um lugar de histórias complexas, criatividade pulsante e ancestralidade profunda.

A moda brasileira atravessa um momento de transformação em que olhar para dentro se torna tão ou mais importante do que acompanhar tendências globais. Se durante décadas as passarelas do país buscavam referências no eixo europeu, hoje o movimento é de resgate da pluralidade nacional, valorizando a força das culturas locais. Nesse contexto, falar de identidade regional não é apenas uma questão estética, mas também um gesto político de afirmação e reconhecimento.

O verão de 2026 se aproxima trazendo uma moda que celebra a liberdade de expressão, a sustentabilidade e o desejo coletivo por peças versáteis, capazes de transitar entre a praia, o dia a dia e os momentos de lazer. Mais do que um conjunto de tendências passageiras, a temporada se apresenta como um convite a vestir-se de forma mais leve, criativa e conectada ao espírito do tempo.