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  • Caroline Lardoza

A geração Z consome moda a partir de um ideal de vida "asthetic"!


Você pode ter se deparado com imagens como essas invadindo cada vez mais seu feed das redes sociais. Não te vendem mais uma peça de roupa, mas um estilo de vida que está por trás desse consumidor final ou pelo menos o desejo de pertencimento a esse cenário. Isso está diretamente ligado ao branding de algumas marcas, mas também à difusão delas nas redes sociais.


Tudo minimante combinado com influenciadores que perfomam suas vida perfeitas em um cenário utópico para maior parte da população, mas que nos trazem novos moldes. Vendeu-se para uma nova geração a necessidade urgente de "parecer asthetic" ou de ter uma vida perfeita!


Isso envolve uma rotina idealizada e comprada a partir do feed de alguma influenciadora que acorda às 5h, faz skin care com 10 produtos e toma super coffee. Mas veja, com uma diferença de idade de pelo menos 10 anos.


Então, meninas de 13/14 anos estão sentindo a urgência inconsciente (muitas vezes) em absorver essas rotinas, como se isso fosse a garantia de um futuro de sucesso. Em especial, nas redes sociais.


Ao mostrar suas vidas e conquistas, são cobradas de terem maturidade, posicionamento e algo a mostrar além de dancinhas. Sim, mesmo estando em faixas etárias onde a única preocupação deveria ser a construção de aprendizagem sobre mundo e si mesmas. 👀👀


É claro, fazendo um recorte de quem tem esse privilégio de não precisar trabalhar ou pensar no amanhã por uma necessidade real. Mesmo nessa idade.


Vi um vídeo da monete @anallurocha (sempre pertinente com suas análises na rede Tik Tok") e fiquei pensando o quanto essa geração foi moldada com discursos de alta performance.


Principalmente porque. alinhado a isso. tem muito lucro. Não te vendem mais uma roupa de academia, mas um estilo de vida que demanda tempo, acesso e dinheiro.


Essa brincadeira de espetacularizar e monetizar vidas tão jovens vem de encontro a questões imensuráveis de saúde, comparação, questionamentos, frustrações..


Daí, eu pergunto: o quanto disso tudo não é somente uma criação de demanda das indústrias para abraçar um novo público ativos na redes que compra, deseja e principalmente gera muito lucro?


Caroline Lardoza






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