Como vocês puderam perceber ao longo das últimas semanas, eu escrevi sobre um grande sucesso lembrado até hoje: a novela "A Viagem". Entre a trama original de 1975 e 1994, é importante considerar que houve diferenças significativas. A primeira se adequou à época, sendo veiculada na década de 70, enquanto a segunda, na década de 90, refletiu as mudanças ocorridas nesse período.
Dá para compreender que, ao ser feito o remake de 1994, ele teve que se diferenciar da trama original de 1975, levando em conta o contexto em que as pessoas viviam. Eram diferentes gerações, e isso é levado em consideração. O remake, por mais que não agrade a todos, é inegavelmente lembrado até hoje, inclusive mais do que a obra original da extinta TV Tupi. Não é incrível?
Diante de obras originais e remakes, a Globo não é a única. Emissoras fora do Brasil fazem, já fizeram e vão continuar fazendo, mas nada pode ser comparado a uma obra original. É como repetir uma comida: a primeira vez é uma delícia; a segunda já não tem o mesmo sabor.
Acredito que é necessário mais criatividade nas novelas, não apenas nos títulos, mas no enredo, para cativar o público apaixonado por elas. Não adianta querer impor remakes aos telespectadores. Eles podem simplesmente não abraçar a ideia e mudar de canal, como ocorreu com o remake de "Elas por Elas". Resta aguardar o que será do remake de "Renascer".
Leitores da Pàhnorama, até a próxima.
Arllan Sìlva
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