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Carrossel das Américas

  • Foto do escritor: Da redação
    Da redação
  • 5 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Uma Continuação que Perdeu a Magia da Original



Crédito: Divulgação/Televisa

O "Carrossel das Américas" foi apresentado como a aguardada sequência da novela original, prometendo manter o encanto que cativou o público na primeira versão. Contudo, ao nos depararmos com essa continuação, percebemos que a fórmula do sucesso não foi replicada com a mesma maestria.


A trama segue com a Professora Helena, interpretada por Gabriela Rivero, que enfrenta novos desafios ao lidar com uma nova geração de alunos. O elenco, embora tentasse reproduzir as características marcantes da versão anterior, introduz novos rostos que, por vezes, carecem da profundidade dos personagens originais. A inclusão de um novo "Cirilo" e uma "Maria Joaquina" reencarnada, por exemplo, parece mais uma tentativa forçada do que uma reinvenção convincente.


Uma narrativa, centrada na Sra. Marcelina Rochild como a nova mantenedora da escola, adiciona elementos familiares, mas não consegue capturar a mesma essência que fez o público se apaixonar pela primeira versão. A complexidade das relações entre os personagens, uma vez tão envolvente, parece diluída nesta continuação.


Na segunda parte da novela, a tentativa de incorporar elementos educacionais à trama, relacionados ao descobrimento da América, transforma "Carrossel das Américas" em uma espécie de aula didática. A sala de aula, embora mantenha a aparência da versão original de 1989, introduz tecnologias modernas, como lousas eletrônicas e computadores para os alunos, em uma tentativa de adaptar a história aos tempos contemporâneos.


Com exibição original pelo SBT, entre 26 de fevereiro e 28 de junho de 1996, com apenas 85 capítulos, contrasta com os 120 inicialmente planejados. A novela, que substituiu "Carrossel", não alcançou o mesmo status de culto da trama original e ficou ausente das reprises que continuam a cativar novas gerações.


Os leitores que embarcaram neste "Carrossel das Américas" podem concordar que, embora tenha conquistado uma parcela de sucesso, a experiência não se compara ao sabor autêntico da original. É uma viagem nostálgica, mas que deixa um gosto de nostalgia incompleta. Convido-os a embarcar comigo neste carrossel de críticas e reflexões sobre uma continuação que, infelizmente, perdeu a mágica do seu antecessor.


Arllan Sìlva

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