Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara e faz ataques contra Alexandre de Moraes
- João Guedes
- 19 de mar.
- 2 min de leitura
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou recentemente sua licença do mandato e sua permanência nos Estados Unidos, alegando ser alvo de perseguição política no Brasil. Ele afirma que pretende solicitar asilo político no país e buscar apoio internacional contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz investigações envolvendo sua família e aliados.

Decisão de permanecer nos EUA
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro e, segundo suas declarações, não pretende retornar ao Brasil enquanto Moraes “não for punido pelos crimes que teria cometido”. Ele argumenta que o Brasil não vive mais uma democracia e que sua família enfrenta perseguição judicial. Além disso, o deputado tem buscado apoio de figuras políticas ligadas ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na tentativa de pressionar o governo brasileiro.
Projetos e atuação parlamentar
Durante seu mandato, Eduardo Bolsonaro apresentou alguns projetos de lei, incluindo uma proposta para proibir a votação online e por correios no Brasil. No entanto, nenhum dos projetos que protocolou avançou na Câmara dos Deputados.
Ataques contra Alexandre de Moraes
O filho de Jair Bolsonaro fez declarações duras contra Moraes ao justificar sua saída do Brasil. Em um vídeo publicado nas redes sociais, chamou o ministro de “psicopata” e disse que sua “meta de vida será fazer você pagar por toda a sua crueldade com pessoas inocentes”. Além disso, afirmou que não voltará ao Brasil enquanto Alexandre de Moraes não for responsabilizado por supostos abusos de autoridade.
Tensões crescentes entre o bolsonarismo e o STF
Essas declarações refletem um acirramento nas tensões entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal, especialmente em relação ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz investigações envolvendo membros da família Bolsonaro e seus apoiadores. A relação entre o bolsonarismo e o STF tem se deteriorado desde os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e a postura de Eduardo Bolsonaro sinaliza uma escalada ainda maior nesse conflito.
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