Por Arllan Silva
Nos especiais de fim de ano das emissoras em geral, algumas deixaram a criatividade solta. Acredito que o caminho da TV é voltar a criar e não ficar só com reality comprado de fora, tirando o reality “A grande conquista” criado pela Record. As novelas o mesmo. Remake já não agrada, a sensação que passa é estar desfazendo da obra original. O remake dá sinal de falta de criatividade.
A meu ver, tv é isso: estar sempre criando algo para segurar os telespectadores que ainda se interessam por este veículo e não deixar se entregar de bandeja para o Streaming. Um bom exemplo de programa autoral bem feito foi o programa “Simples Assim” com Angélica, um programa 'diferentão' com cara de programa de TV fechada, mas que encaixou bem na TV aberta. O programa tinha objetivo de fazer reflexões sobre felicidade, sobre o que te deixa feliz e ainda se você é feliz ou esté feliz. O programa foi exibido em outubro de 2020 com 12 episódios e teve apenas uma temporada. Deveria ter mais.
Neste contexto, recentemente em uma entrevista em um podcast, Adriane Galisteu declarou vontade de fazer um programa autoral com game e disse estar preparada para ter um programa aos domingos. A televisão brasileira precisa urgente de inovação. Márcio Garcia é outro apresentador que sonha em colocar um projeto autoral no ar. O que falta? Ideias? Investimentos? Apostas? Não só de reality se faz TV, exemplo disso é o programa autoral de João, na Band, o qual passará a ser ao vivo em fevereiro. O programa acontece todo sábado, às 20h30 e dá uma cara mais jovem para o canal e para o dia.
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