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Jack McCollough e Lazaro Hernandez assumem a Loewe: nova era à vista para a grife espanhola

Por Manu Cárvalho

Jack McCollough e Lazaro Hernandez
Foto: reprodução/ bfa image matter

O que era boato nos bastidores da moda agora é fato confirmado: Jack McCollough e Lazaro Hernandez, fundadores da cultuada label nova-iorquina Proenza Schouler, são os novos co-diretores criativos da Loewe. A dupla assume o comando da maison espanhola a partir do dia 7 de abril, ocupando o posto deixado por Jonathan Anderson, que liderou a marca por 11 anos — e, segundo rumores cada vez mais fortes, pode ser o próximo nome à frente da Dior.


Um novo capítulo para a Loewe

A chegada de McCollough e Hernandez marca um momento de renovação para a grife pertencente ao grupo LVMH. Responsáveis por todas as coleções femininas, masculinas, acessórios e artigos de couro, os designers chegam com a missão de manter o prestígio conquistado por Anderson — e, claro, imprimir seu próprio DNA criativo.


“Estamos extremamente honrados por nos juntarmos à Loewe, uma casa cujos valores e missão estão perfeitamente alinhados com os nossos”, declarou a dupla em nota oficial.

É a primeira vez que a Loewe opta por uma direção criativa compartilhada, e a escolha não foi aleatória. McCollough e Hernandez construíram uma sólida reputação ao longo de duas décadas com a Proenza Schouler, marca nascida da amizade entre os dois ainda nos tempos da Parsons School of Design, em Nova York.


A aposta em visão e versatilidade

A CEO da Loewe, Pascale Lepoivre, deixou claro que a escolha vai muito além do talento criativo:

“Eles são altamente criativos e também empresários, cuja curiosidade e visão vão além da moda e se estendem a diversos campos culturais, bem como à diversidade de mercados e clientes com quem falamos”, afirmou em entrevista ao WWD.

A expectativa é que a dupla traga um olhar contemporâneo, sensível às questões culturais e comportamentais, mantendo o equilíbrio entre tradição e inovação que caracteriza a Loewe — especialmente desde que Jonathan Anderson assumiu o cargo e reposicionou a marca como uma das mais desejadas do circuito de luxo global.





E Jonathan Anderson?

A saída de Anderson, anunciada discretamente, não passou despercebida. Sob sua liderança, a Loewe se reinventou — investindo em artesanato, storytelling e colaborações criativas que conquistaram uma nova geração de consumidores. A transição de comando levanta uma pergunta inevitável: para onde vai Jonathan?


Os bastidores da indústria especulam que ele estaria a caminho da Dior, substituindo Maria Grazia Chiuri. A movimentação, se confirmada, pode chacoalhar ainda mais o calendário das grandes maisons em 2025.


Expectativa fashion: o que vem por aí?

A nomeação de McCollough e Hernandez desperta curiosidade e entusiasmo entre fashionistas e críticos. A Loewe, que há anos flerta com a vanguarda sem perder sua essência artesanal, deve ganhar novos contornos sob a batuta dos dois estilistas. E se depender do histórico da dupla na Proenza Schouler — marcada por alfaiataria ousada, couro experimental e coleções com narrativa — a próxima fase promete ser tão arrojada quanto refinada.


É um novo ciclo que começa. E, como toda boa virada no mundo da moda, ele vem carregado de expectativa, especulação e, claro, muita inspiração.

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