Com 58 anos de existência e uma vasta trajetória na produção de novelas, a Globo guarda em sua história diversas obras que merecem ser reprisadas. Veja a lista:
"Ilusões Perdidas" (1965):
A trama, com 56 capítulos, foi estrelada por Leila Diniz como a vilã e Reginaldo Faria como o galã. É uma obra inaugural da dramaturgia da Globo que merece ser preservada em seu acervo.
"O Sheik de Agadir" (1966):
Esta foi a primeir novela a trazer um serial killer. Durante toda a trama, luvas negras apareciam em cena, geralmente estrangulando. No final, a assassina foi revelada como uma personagem interpretada por Marieta Severo.
"Véu de Noiva" (1969):
Uma novela mais moderna e próxima da realidade para a época, escrita por Janete Clair. Regina Duarte teve grande destaque em sua estreia no canal, contracenando com Claudio Marzo. Com 221 capítulos, a Globo perdeu as fitas, impossibilitando uma reprise nos canais do grupo.
"Pigmalião" (1970):
Apesar de ter sido reprisada, a novela com Tônia Carrero e Sérgio Cardoso teve suas fitas perdidas em um incêndio.
"O Cafona" (1971):
Com Francisco Cuoco e Marília Pêra, a trama de Bráulio Pedroso buscava incomodar os "grã-finos" da realidade na época, expondo as cafonices da alta sociedade que fazia de tudo para aparecer. Infelizmente, as fitas foram perdidas.
"Minha Doce Namorada" (1971):
Nesta novela, Regina Duarte foi eternizada como a "namoradinha do Brasil". Interpretando uma jovem órfã que vivia em um parque de diversões, ela se apaixonava por um estudante de medicina, papel de Cláudio Marzo. As fitas foram perdidas no incêndio.
Não perca a segunda parte desta matéria. Até a próxima.
Arllan Sìlva
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