A médica Isadora Milhomem decidiu compartilhar nas redes sociais um alerta que ninguém gostaria de dar: o resultado de um procedimento estético que deixou seu rosto cheio de cicatrizes. Depois de 45 dias do peeling de AtaCroton, o que era para ser uma pele lisinha e sem manchas virou um quadro de graves lesões, vermelhidão e muito desconforto.

Isadora, que sempre lidou com acnes desde a adolescência, já tinha tentado diversos tratamentos, mas acabou apostando nessa nova técnica que prometia resultados rápidos. O problema? O que parecia uma solução virou um problema ainda maior.
Mas afinal, o que é o peeling de AtaCroton?
Esse peeling combina ácido tricloroacético (ATA) com óleo de cróton. O objetivo é promover uma renovação profunda da pele, tratando manchas, cicatrizes de acne e rugas. Só que, apesar da promessa de uma pele renovada, o procedimento é bastante agressivo e exige muitos cuidados no pós-tratamento. Se não for feito corretamente – ou se a pele reagir mal – os resultados podem ser desastrosos, como no caso de Isadora.
Agora, a médica já passou por cinco especialistas na tentativa de reverter os danos. O último recomendou o uso de uma máscara que cobre o rosto inteiro por 24 horas, durante seis meses. E o impacto não é só físico, mas também emocional. “É difícil aceitar, né? Não sei como vou fazer para trabalhar. Me considero uma pessoa muito forte, mas tem horas que eu não sei pra onde essa força vai. Às vezes é muito difícil aceitar”, desabafou.
O procedimento custou R$ 8 mil, e depois do relato de Isadora, outros pacientes da mesma profissional apareceram relatando experiências semelhantes. O caso levanta um alerta importante: pesquisar bem antes de qualquer procedimento e, claro, desconfiar de promessas milagrosas para resultados rápidos. A saúde da pele – e a sua também – agradece!
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