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Retrospectiva da TV 2024: Olimpíadas, tragédias, perdas e o Fim de Semana Histórico na Telinha

Ranielson Cambuim

Julho trouxe à Paris as '33ª Olimpíadas de Verão', um evento que, para muitos, celebra a união global através do esporte. Mas o que chamou atenção aqui no Brasil não foram apenas os números – 20 medalhas, com destaque para nossa fadinha Rayssa Leal e o surfista Gabriel Medina. O verdadeiro debate foi outro: onde estava a cobertura ao vivo da emissora líder? Fomos transportados para uma realidade que deixou saudade das coberturas vibrantes de outros anos. Estaria o jornalismo esportivo se rendendo ao controle remoto do corte de custos?

E enquanto atletas brilham, nossa democracia parecia um jogo de empurra. Em agosto, os debates eleitorais acirraram ânimos e dividiram o público. Pouco se viu de propostas ou ideias concretas, mas as redes sociais vibraram com apelidos, provocações e até agressões entre os candidatos. As emissoras, sob pressão, desafiaram a paciência dos jornalistas e a capacidade do eleitor de decidir. Já estamos olhando para 2026 com certo receio – será esse o novo padrão?

Setembro veio para lembrar que a emoção não dá trégua. O trágico acidente do voo Voepass 2283 paralisou o país e trouxe o jornalismo à sua essência: a missão de informar e consolar. Enquanto isso, a morte de Silvio Santos abalou não apenas a TV brasileira, mas todos que, de alguma forma, foram tocados por sua genialidade. Ele partiu aos 93 anos, mas deixou um legado que uniu emissoras rivais em homenagens e gerou um momento histórico no prêmio Melhores do Ano da Globo, onde suas filhas, Patrícia e Daniela, emocionaram milhões ao celebrar seu pai.

Patrícia Abravanel e Daniela Beyruti. Crédito: Globo/João Cotta.
Patrícia Abravanel e Daniela Beyruti. Crédito: Globo/João Cotta.

E quem diria que 2024 também seria o ano da nostalgia? Chaves voltou ao ar após anos de brigas judiciais, encantando uma nova geração e revivendo a infância de muitos adultos. Na Fórmula 1, a "dança das cadeiras" dos direitos de transmissão trouxe sorrisos à emissora do Morumbi, que garantiu exclusividade e reacendeu a paixão nacional pela velocidade.

E com base na retrospectiva da TV 2024, o ano mostrou que, entre quedas e conquistas, a tela da TV segue como espelho da sociedade. Cabe a nós, espectadores, decidir o que levaremos desse grande show. Afinal, as histórias continuam – e, quem sabe, o melhor ainda está por vir.

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