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Da redação

Série Ouro - Unidos da Ponte Celebra a Rainha do Dendê com Abre-alas Impactante e Emoção nos Componentes




Homenagem Sagrada na Avenida: Oyá e o Grande Panteão do Dendê no Carro Abre-alas


A Unidos da Ponte encantou a Sapucaí com uma narrativa fascinante sobre o dendê, desde suas raízes míticas na África até sua importância na cultura dos orixás e na culinária brasileira. No centro desse espetáculo, o carro abre-alas "Afefé de Eruexim" personificou Oyá, a rainha do dendê, representada pelos ventos sagrados que carregam consigo a essência do dendê. Uma verdadeira jornada espiritual foi empreendida, com Exu, Xangô, Ogum e Iansã formando o grande panteão do dendê, destacando sua relevância cultural e espiritual.


Emoção nos Componentes: Conexão Pessoal e Primeira Vez à Frente de um Abre-alas


Uma das componentes (Verônica), filha de Oyá, compartilhou sua emoção ao participar da composição do carro abre-alas, expressando gratidão e felicidade por essa homenagem especial. Sua conexão pessoal com a rainha do dendê tornou o momento ainda mais significativo, refletindo a profundidade espiritual presente na celebração. Da mesma forma, outra componente (Mariucha), mesmo sem uma ligação pessoal com Iansã, destacou a importância espiritual do momento como adepta da religião, emocionando-se por estar à frente de um carro abre-alas pela primeira vez.


Desfile Oscilante: Força da Bateria Contrastada com Problemas de Canto e Evolução


Impulsionada pela força da bateria comandada pelo mestre Branco Ribeiro, a Unidos da Ponte apresentou-se de forma aguerrida, levantando o público presente na Sapucaí. No entanto, apesar da energia contagiante, o desfile enfrentou desafios com oscilações no canto entre as alas e problemas de evolução ao longo do percurso. Alguns buracos foram observados em frente aos módulos de julgamento, afetando a fluidez da apresentação.


Narrativa do Dendê: Enredo Fiel à Tradição Afro e Cores Vibrantes nas Alegorias


O enredo "Tendendém – O axé do epô pupá", desenvolvido pelo carnavalesco Renato Esteves, levou os espectadores a uma jornada através da história do dendê, desde suas origens africanas até sua presença na Bahia e na culinária brasileira. A escola optou por alegorias simples, mas impactantes, destacando-se pelo uso vibrante de cores e materiais alternativos, apesar de algumas falhas de acabamento em partes das alegorias.


Desempenho Destacado da Bateria: Maestria e Energia Contagiante


A bateria liderada por mestre Branco Ribeiro foi um dos pontos altos do desfile, conduzindo com maestria seus ritmistas e contagiando o público com sua energia. Apesar das dificuldades enfrentadas em outras áreas, a performance da bateria foi consistentemente elogiada, destacando-se pela habilidade em impulsionar o samba-enredo e manter o ritmo contagiante.


Evolução Problemática e Outros Destaques: Erros e Momentos de Empolgação


No entanto, a evolução da agremiação enfrentou problemas ao longo do desfile, com falhas de coordenação e espaços vazios deixados na avenida. Além disso, a presença animada dos carnavalescos da Grande Rio e Beija-Flor trouxe momentos de empolgação, demonstrando o espírito festivo e colaborativo presente no Carnaval carioca.

Nessa primeira noite de desfiles, a Unidos da Ponte celebrou a espiritualidade do dendê e emocionou o público presente na Sapucaí, apesar dos desafios enfrentados ao longo do percurso.

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