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Nadia Aurelio

Sagrado Feminino - Maria Madalena representa a destituição do patriarcado e da Igreja.

Atualizado: 3 de jan.

"Maria Madalena - A apóstola feminista"



Amiga mulher, musa!


Com essa estrutura formada na sociedade, de que apenas um DEUS deve ser adorado, o Deus HOMEM, aniquilaram e apagaram anos de história antes do cristianismo e com isso o direito da mulher de participar do divino. Exceto, caso ela se moldasse à cartilha cristã. E essa imposição, deixa, até hoje, em 2023, as mulheres mais expostas a toda forma de violência.

Isso aconteceu com Maria Madalena, que, como eu disse, nunca foi prostituta, mas sim uma Mãe Sacerdotisa do Divino Feminino e trabalhava com as mulheres justamente para se conectarem às suas origens ancestrais, de volta à sua essência, usando seus conhecimentos, com a aplicação da energia sexual e a energia do poder de cores como o rubi-dourado para equilibrar o feminino e o masculino sagrado na mulher.

 

Isso quer dizer, minha amiga Deusa, que nós mulheres, temos sofrido essa demonização que aniquila ou apaga a noção de um sagrado onde elementos como dignidade e libertação das mulheres são colocados à mercê de qualquer questionamento dos homens.

Maria Madalena era a Sacerdotisa que ensinava as mulheres a celebrarem e respeitarem a capacidade reprodutiva como uma metáfora do poder de perpetuação da vida. Mas, se fosse permitido que ela, ou qualquer outra mulher continuasse com esse trabalho, os homens não poderiam se apropriar das mulheres como instrumento de dominação. O porquê de tudo isso é muito simples minha amiga Diva.


A realidade é que se a sociedade permitisse equivocadamente que as mulheres tivessem acesso realmente a esse poder, governaríamos o mundo, porque além da possibilidade de sobrevivência humana através da gravidez, se pudermos sentirmo-nos felizes e continuar a viver de forma independente diante de todas as formas de imposição, qual é o papel dos homens no mundo?

 

Esse é o medo deles, o do não pertencimento, ou seja, eles se sentiriam sem lugar no mundo, sem utilidade, e, portanto, não seriam “vistos”, e talvez sentissem que não existem. E embora esse seja um problema deles, que deveriam procurar terapia, isso, atormenta o patriarcado há milênios. O patriarcado, na verdade, não quer acabar com as mulheres. Eles querem, na verdade, aniquilar qualquer possibilidade, a todo custo, de nós mulheres dominarmos o mundo porque sabem que teriam que admitir que é a nós, que foi concedida a benção de guiar o mundo na direção do amor.


E quero deixar claro aqui, que quando me refiro a dominar o mundo, NÃO estou falando e nem defendendo aquele tipo de conceito equivocado de que dominar o mundo é estabelecer uma relação verticalizada que também quer submeter homens às regras de mulheres desequilibradas, mimadas e desconectadas da sua essência, pois quando isso acontece a mulher passa a achar que ser dona do mundo e de si é promover a guerra dos sexos. Não! Não é isso. Dominar o mundo, amiga deusa, é se conectar com o poder de equilibrar o mundo através do acesso à nossa essência acolhedora e pacificadora de guiar o mundo para um único lugar: o amor. Porém, para seguir nesse caminho é necessário um profundo autoconhecimento e aceitação desse poder. E nem todas as mulheres estão nesse patamar de entendimento e despertar. Daí minha missão de trabalhar com mulheres. Ah, também quero deixar muito claro aqui que NÃO sou o tipo de mulher misógina que odeia os homens. Pelo contrário! Adoro né, amiga. Acredito profundamente na natureza humana que fez um para o outro, sim, e que ambos são feitos para caminhar juntos, lado a lado. O que não dá, é para aceitar absolutamente tudo por causa disso, né?


Mas, voltando ao patriarcado: a prova de que esse medo é estrutural, é que antes do surgimento da imposição cristã, o lugar da mulher era em toda parte, porque em tudo sobre a terra se reconhecia o poder feminino. Porém, o cristianismo usurpou esse reconhecimento, explorando o fato do poder da mulher de gerar vidas através da gravidez, preconizando a demonização da feminilidade e o “desejo”, numa mãe, por exemplo, incutindo fortemente o conceito de pecado e de um Deus carrasco, que a puniria cruelmente se ela não se limitasse apenas à dimensão do lar, impondo também a ideia de que conhecer e explorar seu corpo e seus desejos era vergonhoso. A feminilidade, a fertilidade feminina, passou, então, a ser apontada como desvio de conduta, tanto é verdade que ainda hoje existem mulheres com vergonha e nojo da menstruação. Conheço mulheres, inclusive, que se ruborizam inteiras ao ir ao supermercado comprar absorventes e se apavoram se alguém as observar fazendo isso. Enfim, esse papo é longo né? E por hoje preciso terminar por aqui. Mas semana que vem tem mais.


Te espero. Beijocas.

 

 

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