Adriana Vieira Alves, uma modelo paulista de 31 anos, conhecida por sua presença marcante nas redes sociais e envolvida em um esquema de golpes milionários no Brasil, segundo a mídia local e pessoas que a acompanhavam, foi encontrada morta supostamente após uma festa no luxuoso iate de Rick Ross, em Miami. A história, que poderia parecer mais um capítulo de uma vida envolta em glamour, revela o lado obscuro de uma fama construída na internet, mas alheia à realidade que se impôs de maneira trágica.
Adriana, que se mudou para os Estados Unidos em 2019, fugindo da Justiça brasileira após ser acusada de enganar milhares de pessoas com promessas de produtos importados que nunca foram entregues, como exposto em reportagem do Cidade Alerta da Rede Record do dia 05 de julho de 2020. Ao lado do então marido, Roberto Tersário, Adriana vivia uma vida que, aos olhos de quem a seguia nas redes, parecia ser o auge do sucesso: festas, viagens e uma carreira de modelo e dançarina. No entanto, a verdade era muito mais complicada. Após o divórcio conturbado, ela permaneceu nos Estados Unidos de forma irregular, enquanto o ex-marido teria supostamente retornado ao Brasil.
Vieira, que acumulava mais de 500 mil seguidores no Instagram, tornou-se um símbolo da superficialidade da fama digital. Apesar do número expressivo de seguidores, sua vida pessoal se revelava sombria e repleta de controvérsias. O glamour das redes sociais não a salvou de um destino trágico, e seu corpo quase foi enterrado como indigente, um reflexo cruel de como a fama online pode ser efêmera e vazia. Era originalmente de São Paulo, compartilhava regularmente conteúdo adulto no OnlyFans (segundo link que segue em sua rede social), prometendo "vídeos, fotos e mensagens aleatórios e gratuitos quando você menos espera", segundo o New York Post. Se apresentava aos possíveis espectadores como uma "garota grande e fitness", provocando os assinantes: "Deixe-me mimar você, baby".
O último evento na vida de Adriana aconteceu em 20 de setembro, quando ela participou de uma festa a bordo do iate de um famoso rapper americano, local onde fez fotos com o rapper Tyga e vídeos com Alexander Edwards e Lil Baby, tendo postado em suas redes sociais com o seguinte texto: "MUSIC IS CULTURE, UNION, IS UNIVERSAL! LIFE IS A PARTY! WE BLESSED!". A festa, que prometia mais uma noite de luxo e diversão, terminou de forma trágica. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado em uma marina de Miami, em circunstâncias ainda não esclarecidas (Miami é amplamente reconhecida por sua histórica relação com o crime organizado e casos de corrupção envolvendo policiais supostamente subornados por proprietários de casas noturnas e traficantes.).
A mãe de Adriana, Antônia de Lourdes Vieira, que está no Brasil, vive agora o pesadelo de lutar para trazer o corpo da filha de volta para casa. “Eu quero que a morte da minha filha seja investigada e que me ajudem a trazer o corpo dela de volta”, desabafou em entrevista. Sem familiares nos Estados Unidos, além de seu filho de 6 anos, que está sob os cuidados de uma babá, Adriana (que correu risco de ser enterrada como indigente), teve um destino inimaginável para quem aparentava ter a vida perfeita nas redes.
A morte de Adriana não só abala os que a conheciam, mas também serve como um alerta sobre os perigos da vida digital. Seguidores e curtidas não substituem o apoio verdadeiro e físico daqueles que estão ao nosso lado. A polícia da Flórida agora investiga as circunstâncias dessa morte, mas uma coisa é certa: o glamour das redes sociais é muitas vezes uma cortina que esconde realidades duras e, por vezes, trágicas.
Adriana Vieira, que há poucos anos era uma figura de sucesso na internet, agora nos deixa uma lição amarga sobre os limites entre a vida pública e privada, e o preço que, por vezes, se paga ao buscar fama a qualquer custo.
Ninguém teve coragem de contar a verdade nos news daqui. Todo mundo tem medo da máfia.
Fama, luxo, ostentação e diversão. Tudo isso misturado ao cenário daqui de Miami, só podia dar nisso. Quem esteve com ele nem deu pêsames. Pena da criança que ficou sozinha.
Que história triste!