Amizades: Uma reflexão sobre relações adoecidas
- Ellén Brito
- 4 de ago.
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Atualizado: 9 de ago.
Nem toda amizade termina com uma briga, as vezes ela termina em silêncio, desencontro, incômodo que a gente finge que não sente, e o mais confuso é que, em vez de ódio, sobra cansaço (ou não). Tem amizades que adoecem devagar, começam a machucar. Aquela amiga que sempre te interrompe, mas nunca te ouve, aquela que só te procura quando está mal, ou aquela que por trás do tom de brincadeira, vive te diminuindo.
A gente insiste porque tem história, porque “ela sempre foi assim”, porque a gente já riu tanto junto (mas rir junto não é prova de amor!) e a gente se esquece que respeito também é base de qualquer relação e que toda base, se abalada, pode acabar.
Se você se sente esgotada, culpada, desconfortável ou invisível numa amizade, talvez não seja você o problema, nem a outra pessoa.

Tudo bem deixar ir.
Encerrar ciclos não é ingratidão, é sobre saber a hora de sair de lugares que consomem a sua paz, porque amizade de verdade acolhe, fortalece e cresce junto, o resto é laço frouxo ou com nó apertado e ninguém merece viver tentando se encaixar onde já não faz sentido.
É bem difícil reconhecer quando uma amizade está adoecendo, e é exatamente isso que a gente precisa ouvir para não se prender a algo que já acabou. Muito sensível e verdadeiro🩷