Com dois gols de João Pedro, Chelsea coloca ponto final no sonho tricolor
- Da redação

- 8 de jul.
- 2 min de leitura
João Pedro brilha em sua estreia como titular, marca duas vezes, e Fluminense se despede do Mundial de Clubes.
Por Elaine D'ávila

O Fluminense viu seu sonho de chegar à final do Mundial de Clubes ser interrompido nesta terça-feira (8), no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey. Diante de mais de 70 mil torcedores, o clube carioca foi superado pelo Chelsea por 2 a 0, em uma tarde inspirada do jovem brasileiro João Pedro, autor dos dois gols da partida.
Para o Tricolor, a derrota dói — não apenas pelo placar, mas porque o time carregava em campo o peso da história, o orgulho de uma torcida e a esperança de colocar novamente o Brasil no topo do mundo. Ainda assim, a campanha segue como um marco na trajetória recente do clube.
Os momentos decisivos
Logo aos 18 minutos, João Pedro mostrou personalidade: recebeu na entrada da área e acertou um chute colocado, encobrindo o goleiro Fábio. Um golaço com assinatura brasileira — ainda que em azul.
Na volta do intervalo, aos 56 minutos, o atacante voltou a brilhar. Após rápido contra-ataque, ele finalizou com força e precisão. A bola ainda tocou o travessão antes de balançar as redes. Dois gols, e um gesto de respeito: João Pedro preferiu não comemorar, em reverência ao clube que o revelou para o futebol.
Calor, entrega e respeito
O calor intenso, com termômetros marcando até 35 °C, não impediu a entrega dos jogadores. O técnico Renato Gaúcho apostou em uma estratégia mais cautelosa, tentando equilibrar a posse e buscar o contra-ataque. Mas o Chelsea impôs seu ritmo, com força física e superioridade técnica.
Ainda assim, o Fluminense batalhou até o fim, apoiado por sua torcida, que cantou mesmo após o apito final.
E agora?
Com a vitória, o Chelsea está na grande final do Mundial, onde enfrentará o vencedor de Paris Saint‑Germain x Real Madrid, no próximo domingo.
Para o Fluminense, fica a despedida de cabeça erguida. O clube se destacou ao eliminar gigantes como Inter de Milão e Al-Hilal, e deixou sua marca no torneio — mostrando que o futebol brasileiro ainda tem alma, talento e coragem para desafiar os grandes da Europa.







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