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Ivan Rakitić se despede dos gramados: um adeus à elegância croata no futebol mundial

  • Foto do escritor: Manú Cárvalho
    Manú Cárvalho
  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura

NA DISPUTA!Por Manu Cárvalho


Ivan Rakitić
Reprodução/Motorcycle Sports

É oficial: Ivan Rakitić pendurou as chuteiras. O meio-campista croata de 36 anos anunciou nesta última segunda-feira (7) sua aposentadoria definitiva do futebol profissional. A notícia, que já era aguardada por alguns fãs mais atentos, agora deixa um sentimento agridoce entre torcedores, companheiros de profissão e amantes do esporte ao redor do mundo.


Emocionado, Rakitić fez o anúncio por meio de um vídeo nas redes sociais, no qual agradeceu a todos os clubes por onde passou, aos colegas de equipe, aos treinadores e, principalmente, aos torcedores."O futebol foi minha vida. Foi meu sonho, meu lar, minha paixão. Agora é hora de dizer adeus como jogador, mas nunca como torcedor do jogo."


Uma carreira forjada em títulos e classe

Com passagens marcantes por Sevilla, Schalke 04 e Barcelona, Rakitić construiu uma carreira sólida e recheada de conquistas. Entre os principais títulos, estão:

  • Champions League (2014–15), com o Barcelona

  • Mundial de Clubes da FIFA (2015)

  • Quatro Campeonatos Espanhóis (La Liga)

  • Quatro Copas do Rei

  • Três Supercopas da Espanha

  • Três títulos da Liga Europa, com o Sevilla


Se dentro de campo Rakitić nunca foi o mais midiático, fora dele conquistou respeito por onde passou. Conhecido por sua elegância em campo, passes precisos, visão de jogo e disciplina tática, o camisa 7 virou sinônimo de constância e inteligência futebolística — o tipo de jogador que qualquer técnico sonha em ter.


Um pilar da geração de ouro da Croácia

Na seleção croata, Rakitić protagonizou uma das jornadas mais incríveis da história recente do futebol. Foi um dos pilares do time vice-campeão mundial em 2018, na Rússia, ao lado de Luka Modrić, Mario Mandžukić e outros nomes que colocaram a Croácia entre as grandes potências do futebol internacional.


Durante o torneio, Rakitić foi decisivo: marcou gols em pênaltis cruciais contra Dinamarca e Rússia e teve atuações seguras nas fases finais. Mesmo sem o título, a campanha épica dos croatas fez história — e Rakitić estava lá, com sua calma habitual e seu futebol de alto nível.


Volta ao Sevilla e um último ato de amor

Após encerrar seu ciclo no Barcelona em 2020, Rakitić decidiu voltar ao clube onde brilhou antes de chegar à Catalunha: o Sevilla. A decisão foi carregada de afeto e de um forte vínculo com a cidade e a torcida. Lá, voltou a ser referência técnica e liderança dentro de campo — sempre com sua elegância natural, mesmo nos momentos mais intensos.


Ele deixou clara sua intenção de encerrar a carreira onde foi mais feliz — e assim o fez. Com a camisa do Sevilla, Rakitić escreveu seu último capítulo em campo. Em seu jogo de despedida, a torcida o homenageou com uma chuva de aplausos e faixas que diziam: “Gracias, Capitán”.


Reações do mundo da bola

Nas redes sociais, diversos jogadores prestaram homenagem ao croata. Lionel Messi, seu ex-companheiro de Barcelona, escreveu:"Grande jogador e pessoa melhor ainda. Foi um prazer jogar ao seu lado. Te desejo o melhor, Raki!"


Luka Modrić, seu amigo e parceiro de seleção, disse:"Foi uma honra dividir o meio de campo com você. Obrigado por tudo o que fez pela Croácia."

Clubes como Barcelona, Sevilla e a FIFA também publicaram mensagens destacando sua importância e legado.


O adeus de um craque silencioso, mas inesquecível

Ivan Rakitić nunca precisou gritar para ser ouvido. Seu futebol falava alto por si só. Dono de um estilo refinado, discreto e eficaz, ele conquistou tudo o que podia sem nunca perder a essência. Foi campeão, vice-campeão do mundo, ídolo de torcidas distintas e inspiração para milhares de jovens jogadores.


Ao se despedir dos gramados, Rakitić deixa uma certeza: o futebol foi mais bonito com ele em campo.

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