Numerologia Cabalística - Homenagem à Juliana Marins
- Leañ Souza
- 26 de jun.
- 5 min de leitura
Atualizado: há 5 dias
Juliana de Souza Pereira Marins, a brasileira que faleceu em uma expedição na Indonésia no dia 24/06/2025, não era uma pessoa comum. Em sua alma, ressoava a transcendência da liberdade, das aventuras e a busca por novas experiências. Viveu intensamente e com gratidão. Na Numerologia Cabalística, o seu número de destino apontava todas essas características. Mas você sabe qual era o destino da Juliana Marins? Veja em mais uma matéria da sua Revista Pàhnorama, junto com uma homenagem a essa pessoa que teve a sua passagem curta na terra, mas que alcançou a liberdade plena do seu espírito.

O que é o número do destino na Numerologia Cabalística?
É o número que mostra qual será a missão de cada indivíduo a ser exercida na existência atual. Ou seja, é o caminho pelo qual nós, seres humanos encarnados, escolhemos trilhar para a nossa evolução como seres espirituais vivenciando a vida terrena. É ele que nos revelará quais serão as oportunidades, os desafios, as experiências, os aprendizados e também as qualidades que viemos desenvolver no mundo.
Como calcular o número de destino?
Soma-se o dia, o mês e o ano de nascimento.
Exemplo: Um indivíduo nascido em 14/07/1992:
Somamos separadamente:
1 + 4 = 5 (Dia)
0 + 7 = 7 (Mês)
1 + 9 + 9 + 2 = 21 -> 2 + 1 = 3 (Ano)
Agora, devemos somar os resultados:
5 (Dia) + 7 (Mês) + 3 (Ano) = 15
E finalmente, reduzimos a um único dígito (exceto se os números 11 ou 22 surgirem, pois são destinos mestres e não se reduzem a 2 e nem a 4 respectivamente).
1 + 5 = 6.
A pessoa em questão possui o número de destino 6.
O que ela veio desenvolver nesta existência com esse destino?
Promover o amor, a responsabilidade, o equilíbrio, a família e a união. Quem possui esse número de destino veio para atender a um chamado para cuidar dos outros, promover a harmonia e trazer ambientes acolhedores e amorosos. O indivíduo veio para ter um compromisso com o bem comum das pessoas. Magoam-se com facilidade e precisam tomar cuidado com a possessividade e também com os ciúmes, características negativas do número 6 na Numerologia Cabalística.
Qual era o número de destino da Juliana Marins?
Juliana Marins nasceu em 24/08/1998 na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Somando separadamente os seus números do dia, mês e ano de nascimento, obtemos:
2 + 4 = 6 (Dia)
0 + 8 = 8 (Mês)
1 + 9 + 9 + 8 = 27 -> 2 + 7 = 9 (Ano)
Somando os resultados:
6 (Dia) + 8 (Mês) + 9 (Ano) = 23 -> 2 + 3 = 5
O número de destino da Juliana Marins era o 5.
O que significa o número 5 como destino na Numerologia Cabalística?
Aqueles que carregam o número de destino 5 são indivíduos que buscam por liberdade e expansão constantemente. São pessoas que não aceitam amarras e nem padrões definidos. Viajar, explorar culturas e viver em plena liberdade são características que fazem parte do do seu destino. Eles aprendem pelas inúmeras experiências, através do corpo, do movimento, do dinamismo e dos riscos, os quais muitas vezes gostam de vivenciar. Querem viver todas as sensações possíveis até o último instante possível. Costumam ir direto à prática e ignoram a teoria. Tendem à impaciência e querem que tudo seja feito de forma imediata. Os que possuem o número de destino 5 passam por inúmeras mudanças durante a sua existência. Não costumam ficar fixos em um só lugar. São seres magnéticos, atraentes e influentes. Onde passam chamam a atenção.
A Juliana Marins veio com o chamado para a liberdade. E o atendeu fielmente!
Juliana colocava como prioridade a sua liberdade, sem perder sua essência e também como a sua razão de existir. Em sua jornada terrestre, estavam presentes a intensidade das suas emoções, a alegria contagiante e o seu dinamismo vibrante, que contagiavam a todos. Essas são as marcas de uma alma em pleno processo evolutivo na matéria, advindo de um número com o destino 5. Ela veio ao mundo para romper padrões, atravessar fronteiras e deixar sua marca única e registrada. E deixou. Mas deixou como uma pessoa que amava viver a vida. Como quem saboreava cada instante, cada detalhe, cada segundo, com gratidão, amor, dinamismo e entusiasmo. Desde muito jovem, ela pressentia que a sua vida seria um chamado constante para atravessar novos horizontes, como: viagens, movimento, diversidade e conhecer culturas diversas. Tudo isso estava impresso em seu destino. E ela aceitou. Aceitou vivenciar o que foi planejado de peito aberto, com um forte brilho nos olhos e coragem em seu espírito. A sua alma era vastidão. Não reconhecia limites. Abraçava o mundo com fome de liberdade, com sede de experiências e com o desejo sincero de ser feliz em cada pequeno e único momento. Cada dia, cada hora, cada minuto e cada segundo foram aproveitados ao máximo por ela. Juliana não suportava a repetição sem um propósito definido. A rotina a entediava e a zona de conforto era para ela como um cárcere, ou seja, uma prisão. Ela buscava o novo, o desconhecido, os riscos que despertavam a sua alma insaciável e inquieta, pois somente nos ventos da liberdade é que a sua essência encontrava repouso e realização. Sim, a Juliana Marins vivenciou toda a sua existência plenamente, intensamente e amorosamente, fazendo aqueles que ela amava felizes e admirados.
Ao finalizar a sua missão terrena, sua alma alçou voo rumo à liberdade espiritual eterna.
A partida de Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, naquele fatídico dia 24 de Junho de 2025 não representou simplesmente o fim, mas sim um voo rumo à liberdade espiritual. Houve a libertação da dor, do sofrimento terreno e também da crueldade humana em relação à preservação da sua vida. Juliana era uma alma luminosa, gentil e uma mulher que merecia ter sido amparada, protegida, acolhida e salva por um país que escolheu vivenciar as suas experiências mundiais. Por qual motivo a sua a vida foi negligenciada daquela forma terrível e cruel? Teria sido por descaso do governo indonésio? Diferenças culturais? Indiferença institucional? Até mesmo um sacrifício humano? Nunca saberemos ao certo. Especulações existem. E são muitas. Mas nenhuma delas trará de volta a sua vida. Apesar de tudo isso, a sua despedida aconteceu no topo de uma montanha, próxima ao céu, onde habitam a paz, a leveza, a serenidade, a luz e o amor verdadeiros. E foi assim, em plena altitude espiritual que Juliana de Souza Pereira Marins, carioca guerreira, livre, amada e intensa partiu, marcada pela mesma liberdade com que viveu. Não houve amarras, arrependimentos ou mágoas de sua parte. A sua alma seguiu serena, elevada e com a plena certeza íntima de missão cumprida. Juliana finalizou o seu propósito nesta existência terrena e agora, iniciará uma nova jornada nas diversas esferas sutis, onde jamais será esquecida, negligenciada ou ferida.
João 14.2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito.
Quando Jesus falou isso, ele quis dizer que no reino do Criador, há inúmeros níveis de evolução espiritual, ou seja, cada uma das moradas existentes revela uma etapa da alma em um estado de consciência, como também de vibração. As moradas nada mais são do que as esferas espirituais existentes além do mundo material e palpável. Juliana Marins, como um ser de luz que brilhou, alegrou e trouxe felicidade por onde passou, encontra-se nesse momento em uma das moradas do Pai, onde há paz, amor e principalmente, a liberdade das amarras humanas, as quais não a prenderão mais!
Vá em paz, Juliana Marins!
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Leañ Souza - Numerólogo cabalista e colunista da Revista Pàhnorama
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