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Presidente da CBF é alvo de operação da PF que apura compra de votos nas eleições de 2024 em Roraima

  • Foto do escritor: Elaine D'Àvila
    Elaine D'Àvila
  • 30 de jul.
  • 2 min de leitura

Mandados foram cumpridos em Boa Vista e na sede da CBF, no Rio. Deputada federal e empresário também são investigados.


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud
Foto: Rafael Ribeiro/CBF 

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (30), que investiga suspeitas de compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima. A deputada federal Helena da Asatur (MDB) e seu marido, o empresário Renildo Lima, também foram citados na ação.

Batizada de Operação Caixa Preta, a ofensiva da PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Boa Vista e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

As apurações começaram após Renildo Lima ser preso com R$ 500 mil em espécie, em setembro do ano passado. Parte do valor estava escondido na cueca dele, segundo a investigação. Ele é sócio majoritário da Asatur, tradicional empresa de transporte rodoviário em Roraima e que pertence à família da deputada.

Samir e Helena pertencem ao mesmo grupo político no estado. Filiado ao MDB, Samir Xaud concorreu ao cargo de deputado federal em 2022, mas não foi eleito. Médico de formação e nascido em Boa Vista, ele assumiu a presidência da CBF em maio deste ano, aos 41 anos — tornando-se o mais jovem a ocupar o posto. Seu pai, Zeca Xaud, preside a Federação Roraimense de Futebol desde 1975.

Agentes da PF estiveram na casa do dirigente e também na sede da entidade, onde o presidente atua desde sua posse. A CBF afirmou que a operação não tem relação com o futebol brasileiro, e que Samir "não é o centro das apurações".

📄 Nota oficial da CBF, na íntegra:

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.

É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.

A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários."


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