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Rio de Janeiro se prepara para o maior Mundial de Ginástica Rítmica da história

  • Foto do escritor: Emänoelly Rozas
    Emänoelly Rozas
  • 21 de jul.
  • 3 min de leitura

Contagem regressiva começa para edição histórica que promete encantar o público com talento, elegância e brilho nos aparelhos

Ginástica Rítmica
Reprodução/Instagram/@timebrasil

O Rio de Janeiro está prestes a se transformar na capital mundial da leveza, da técnica e da beleza em movimento. A Cidade Maravilhosa receberá, dentro de um mês, a maior edição do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica de todos os tempos — e a expectativa só cresce entre atletas, torcedores e apaixonados pelo esporte.


Marcado para acontecer entre os dias 21 e 27 de agosto, o Mundial de Ginástica Rítmica 2025 reunirá centenas de ginastas de mais de 50 países em uma celebração global da modalidade. Será a primeira vez que o Brasil sediará a competição — e o palco escolhido não poderia ser mais simbólico: a Arena Carioca, no Parque Olímpico da Barra, onde a magia da ginástica já brilhou durante os Jogos Rio 2016.


Um espetáculo de técnica e emoção


O Mundial promete encantar o público com apresentações nas categorias individual e conjunto, onde ginastas desafiam os limites da coordenação, precisão e expressão artística com aparelhos como fita, bola, arco e maças.


Combinando música, movimento e sincronismo quase sobrenatural, a ginástica rítmica é uma das modalidades mais poéticas do esporte olímpico. Engana-se, contudo, quem pensa que é só leveza: por trás de cada giro milimétrico, há anos de treino intenso, dores silenciosas e disciplina incansável. E é justamente essa mistura de beleza e força que deve marcar as disputas no Rio.


As estrelas que vêm aí


Entre os grandes nomes esperados, estão campeãs mundiais, promessas olímpicas e jovens talentos que vêm conquistando espaço nos últimos anos. A ucraniana Viktoria Onopriienko, a búlgara Stiliana Nikolova e a italiana Sofia Raffaeli são presenças quase certas — todas com coreografias reconhecidas pela originalidade e apuro técnico.


No conjunto, as equipes da Bulgária, Israel e Japão devem protagonizar as disputas mais acirradas. Já a Rússia, ainda em dúvida quanto à participação oficial por questões geopolíticas, poderá causar impacto caso confirme presença.


Brasil pronto para brilhar em casa


Para o Brasil, a edição tem gosto especial. Pela primeira vez, as ginastas brasileiras disputarão um Mundial em casa, diante da torcida e com todos os holofotes voltados para elas.


As expectativas estão especialmente altas para a seleção brasileira de conjunto, que vem colecionando bons resultados e conquistou vaga para Paris 2024 com destaque. Atletas como Geovanna Santos, Bárbara Galvão e Maria Eduarda Arakaki são alguns dos nomes que devem emocionar o público com suas rotinas cheias de personalidade.


A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) tem intensificado os treinos, apostando em inovações coreográficas e num repertório que une a brasilidade ao padrão técnico internacional. “Queremos aproveitar esse momento para mostrar ao mundo que a ginástica rítmica no Brasil é competitiva, vibrante e cheia de identidade”, afirmou Luciene Resende, coordenadora técnica da CBG.


Estrutura e legado olímpico


A realização do Mundial de Ginástica Rítmica no Brasil é mais um passo importante na consolidação do país como palco de grandes eventos esportivos. Utilizando instalações do legado olímpico de 2016 como a Arena Carioca 1, a competição também valoriza o uso sustentável dos equipamentos esportivos deixados após os jogos.


Serão milhares de espectadores por dia, transmissão ao vivo para dezenas de países, ativações culturais e educativas e uma atmosfera que mistura arte, esporte e orgulho nacional.


Além disso, o evento é parte da preparação rumo a Los Angeles 2028, servindo como termômetro para atletas, treinadores e torcedores.


Um mês para o mundo se emocionar no Brasil


Faltando pouco mais de 30 dias, os preparativos estão em ritmo acelerado. Nas redes sociais, a hashtag #MundialGRRio2025 já mobiliza fãs, e os ingressos para as finais estão quase esgotados.


“Esse Mundial será inesquecível”, garante Thais Ferreira, ex-ginasta e embaixadora do evento. “Não é só sobre ginástica. É sobre cultura, força feminina, disciplina e a capacidade de transformar suor em arte.”


Com uma mistura de magia e adrenalina, o Mundial de Ginástica Rítmica 2025 promete marcar não só a história do esporte, mas também o coração de quem assistir.


O Rio está pronto; as ginastas, afiadas e o mundo, prestes a aplaudir.


Manu Cárvalho

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