Scarlett Johansson torna-se atriz de maior bilheteria da história após estreia de “Jurassic World: Rebirth”
- Manú Cárvalho

- 10 de jul.
- 3 min de leitura
Por Manu Cárvalho

A carreira de Scarlett Johansson sempre foi marcada por papéis marcantes, escolhas ousadas e uma presença cativante nas telas. Mas, agora, ela conquista um feito inédito: tornar-se a atriz com maior bilheteria da história do cinema, ultrapassando a impressionante marca de US$ 14,85 bilhões arrecadados em todo o mundo.
O feito foi consolidado com a estreia de “Jurassic World: Recomeço”, novo capítulo da icônica franquia dos dinossauros, onde Johansson interpreta a protagonista Zora Bennett. Segundo dados do site The Numbers, especializado na análise de bilheterias, a produção alavancou ainda mais os números da atriz, levando-a ao topo do ranking global.
De estrela promissora à potência de bilheteria
Desde seus primeiros papéis, ainda adolescente, em filmes como Encontros e Desencontros e Ponto Final, Scarlett já demonstrava que sua atuação ia além da beleza. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, ela se firmou como uma das atrizes mais versáteis de sua geração — transitando entre o drama, a ação, a comédia e a ficção científica com naturalidade.
No entanto, foi sua entrada no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) que mudou o jogo. A Viúva Negra, personagem que interpretou por mais de dez anos, foi essencial para o sucesso de filmes como Vingadores: Ultimato e Capitão América: Soldado Invernal, entre outros.
Só com os filmes da Marvel, Scarlett arrecadou mais de US$ 8,7 bilhões, sendo uma das principais forças femininas da franquia e um dos pilares do sucesso comercial da produtora.
Jurassic World e o novo fôlego
Em “Jurassic World: Recomeço”, Scarlett surge como um novo tipo de heroína — humana, ambígua, determinada. A trama gira em torno de expedições clandestinas para extrair material genético de dinossauros raros, o que abre debates éticos sobre ciência, ganância e sobrevivência. A personagem de Johansson não apenas lidera o elenco, como oferece uma performance intensa, que conquistou o público e a crítica.
A bilheteria da estreia não decepcionou: o longa arrecadou mais de US$ 318 milhões em seu primeiro fim de semana — desempenho que, segundo analistas, superou as expectativas e trouxe novo vigor à franquia.
Muito além dos blockbusters
Embora seus filmes de maior bilheteria estejam ancorados em grandes franquias, Johansson também se destacou em produções mais autorais e premiadas, como História de um Casamento, Ela e Jojo Rabbit, que lhe renderam indicações ao Oscar e reconhecimento da crítica.
Essa combinação entre sucesso comercial e respeito artístico a transformou em uma atriz rara: capaz de liderar tanto produções de bilhões quanto narrativas intimistas e complexas.
Uma média impressionante
Para se ter uma ideia da magnitude de seu sucesso, Scarlett atingiu essa cifra bilionária com cerca de 36 filmes, o que dá uma média de mais de US$ 410 milhões por longa-metragem. Esse número coloca Johansson à frente de nomes como Samuel L. Jackson, que precisou de mais de 70 filmes para alcançar marca semelhante.
É uma prova clara de que Scarlett não apenas escolhe projetos de alto impacto, como também sabe como encantar plateias mundo afora.
Presente e futuro de uma estrela
Além de sua carreira como atriz, Johansson também tem se aventurado como produtora e diretora. Em 2025, estreou seu primeiro longa por trás das câmeras, e já prepara novos projetos fora das telas. Ela também tem se posicionado de forma ativa em discussões sobre o uso indevido de imagem por inteligência artificial, tendo movido ações judiciais para proteger sua identidade digital.
Essas iniciativas mostram que seu olhar para o futuro não se limita à atuação, mas também passa por temas urgentes da indústria audiovisual — como ética, inovação e representatividade.
Um legado em construção
Scarlett Johansson está longe de parar. Aos 40 anos, com mais de duas décadas de carreira e um legado de bilheteria sem precedentes, ela entra definitivamente para o hall das maiores estrelas do cinema moderno.
Seja em filmes de ação, romances, animações ou dramas intensos, o que move sua carreira é o desejo de contar histórias com autenticidade e entrega. E isso, mais do que os números, é o que a torna verdadeiramente inesquecível.






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