Será que vem da Cegonha? Quebrando tabus sobre sexo na adolescência, proteção e autoconhecimento
- Lu Térgilêne

- 11 de set.
- 3 min de leitura

Hello, minhas cherries, tudo bem?

Hoje vamos falar de um assunto que ainda é cheio de tabu, mas que TODO MUNDO pensa sobre: sexo, proteção e autoconhecimento. Se tem uma coisa que a sociedade adora fazer, é fingir que adolescentes não têm curiosidade sobre esses temas. Mas a verdade é que informação nunca fez mal a ninguém – muito pelo contrário! Então, bora abrir esse debate sem vergonha e com muita responsabilidade.
Sexo ainda é um tabu, mas por quê?
A gente vive num mundo onde tudo vira polêmica, mas quando o assunto é sexualidade, parece que o choque é ainda maior. A verdade é que a maioria dos adolescentes quer entender melhor esse universo, mas muitas vezes não tem espaço seguro para isso. A escola ensina sobre células e reprodução, mas raramente fala sobre desejo, prazer, consentimento e proteção. Os pais, por outro lado, muitas vezes evitam o assunto ou falam de um jeito assustador, como se fosse algo proibido.
Resultado? Muita gente acaba aprendendo sobre sexo da pior forma possível: na base do “ouvi falar”, da internet ou, pior ainda, da desinformação.
Proteção: se vai fazer, tem que ser com responsabilidade!
Se tem algo que precisa ser repetido sempre, é que sexo sem proteção não dá! Gravidez indesejada e ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) não são brincadeira, e evitar isso é muito mais simples do que parece. Hoje existem várias formas de prevenção, como:
✔ Preservativo masculino e feminino (e não vem com essa de que “tira a sensação”, porque o risco não compensa!)
✔ Pílula de anticoncepcional (mas atenção: só previne gravidez, não ISTs!)
✔ DIU e outros métodos contraceptivos (procure um médico para saber mais)
✔ Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para prevenção do HIV
A informação está aí, mas cabe a cada um se cuidar e exigir proteção. Nada de “só dessa vez sem camisinha” – responsabilidade em primeiro lugar!
Masturbação: sim, a gente vai falar sobre isso!
Outro tema que muita gente trata como um grande segredo, mas que é completamente normal, é a masturbação. Sim, se conhecer é importante! Descobrir o próprio corpo ajuda a entender seus limites, desejos e até facilita futuras experiências. Não tem nada de errado nisso, e muito menos motivo para vergonha.
Aliás, sabe o que é irônico? A sociedade julga tanto a masturbação feminina que, por muito tempo, só os meninos falavam sobre isso abertamente. Mas hoje, graças à informação e à liberdade de expressão, as meninas estão cada vez mais entendendo que prazer também é sobre autonomia.
A polêmica Claudia Raia: um vibrador aos 12 anos?
Recentemente, a atriz Claudia Raia virou assunto ao contar que deu um vibrador para a filha quando ela ainda tinha 12 anos. Muita gente achou um ABSURDO, dizendo que era cedo demais para esse tipo de coisa. Mas será que foi mesmo?
Antes de qualquer julgamento, precisamos lembrar que educação sexual não é incentivo para fazer sexo cedo, mas sim sobre autoconhecimento e segurança. Claudia explicou que queria ensinar a filha sobre prazer de uma forma saudável, sem a necessidade de outra pessoa e sem correr riscos. O problema é que nossa sociedade ainda vê a sexualidade feminina como um tabu gigantesco.
Se a filha dela estava preparada para essa conversa ou não, é um debate válido. Mas uma coisa é certa: o diálogo sobre o próprio corpo precisa existir. Fingir que meninas não têm desejo não muda a realidade – só torna tudo mais confuso e cheio de culpa.
Veredito: informação é poder!
Se tem uma coisa que podemos tirar de tudo isso, é que a melhor forma de evitar problemas é com educação e diálogo. Fingir que adolescentes não têm curiosidade sobre sexo e prazer só os torna mais vulneráveis. O importante é ter responsabilidade, se proteger e se conhecer, sem vergonha e sem medo de perguntar.
E aí, minhas cherries, o que vocês acham? Bora quebrar esses tabus juntos?
Beijinhos e até a próxima!







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