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The Queen Who Crowns: o K-Drama que desafiou as convenções na Coreia do Sul

Manu Cárvalho

Atualizado: 27 de jan.

Por Manu Cárvalho

The Queen Who Crowns
Foto: Reprodução/Site/Viki

Em janeiro de 2025, o k-drama A Rainha que Coroa (The Queen Who Crowns) estreou na televisão sul-coreana e rapidamente se tornou o centro das atenções. A trama, ambientada no conturbado século XV da história coreana, aborda temas de intriga palaciana e luta pelo poder, mas o que realmente chamou a atenção foram as ousadas cenas de nudez e intimidade, algo inédito no formato tradicional dos dramas do país.


Sinopse: o poder em jogo

A série narra a ascensão de Yi Bang-won (interpretado por Lee Hyun-wook) ao trono após uma violenta disputa de sucessão que envolveu a eliminação de seus meio-irmãos. Ao seu lado, a rainha Wongyeong (vivida por Cha Joo-young) desempenha um papel crucial na conquista do poder, utilizando sua astúcia política e o apoio militar de sua família. Contudo, o relacionamento dos dois se deteriora à medida que o rei adota concubinas, alimentando uma teia de intrigas que coloca em xeque a dinâmica de poder dentro do palácio.


Polêmica e audácia: cenas que desafiam convenções

Nos primeiros episódios, A Rainha que Coroa surpreendeu o público com sequências que retratam a consumação do casamento real e momentos de banho da rainha, nos quais a nudez é apresentada de forma direta. Essas cenas geraram uma divisão entre os espectadores: enquanto alguns elogiaram a coragem da produção em abordar temas mais maduros, outros criticaram a escolha como apelativa e fora de contexto para o formato do k-drama.


The Queen Who Crowns
Foto: Reprodução/Site/Soompi

Reação do público e da mídia

A recepção foi mista. Muitos fãs e críticos reconheceram a relevância da trama ao desafiar padrões conservadores, enquanto outros consideraram que as cenas íntimas foram exageradas. Houve também especulações sobre o uso de CGI e dublês de corpo, levantando questões sobre a autenticidade e intenção dessas sequências.


Duas versões, duas experiências

Na Coreia do Sul, a emissora tvN exibe uma versão editada da série, adequada para maiores de 15 anos, enquanto o serviço de streaming TVING disponibiliza a versão completa, restrita a maiores de 19 anos. Ambas as versões conquistaram altos índices de audiência, consolidando o sucesso do k-drama.


The Queen Who Crowns
Foto: Reprodução/site/minhtuanmobile

Disponibilidade global

Para os espectadores internacionais, A Rainha que Coroa está disponível na plataforma Viki, permitindo que fãs de todo o mundo acompanhem a produção que está redefinindo os limites do gênero.


Reflexão e impacto cultural

Mais do que um k-drama histórico, A Rainha que Coroa é um retrato das transformações sociais e culturais da Coreia do Sul. Ao desafiar normas estabelecidas, a série instiga o público a refletir sobre moralidade, arte e os limites da representação na televisão contemporânea. Para os fãs, fica a certeza de que esta é uma produção que marcará época.

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