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Conheça a trajetória da famosa estilista que encanta o mundo com suas coleções exclusivas e seu estilo sofisticado

  • Foto do escritor: Rafaela Grande
    Rafaela Grande
  • 10 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de jun.

Bianca Gibbon: Da arquitetura ao luxo


Bianca Gibbon
Bianca Gibbon em seu ateliê localizado no Leblon. Foto: Renata Freitas

Sabemos que moda é uma forma de expressão e comportamento que se manifesta através da vestimenta, refletindo tendências e estilos que variam ao longo do tempo. Já a sustentabilidade é um princípio que visa garantir que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. A equipe da Revista Pàhnorama conversou com quem entende de moda.

Bianca Gibbon recebeu a revista em seu ateliê, localizado no Leblon, Zona Sul do Rio, para uma conversa sobre sua trajetória profissional com o parceiro de trabalho, o estilista Felipe Dornelles.

Bianca é arquiteta por formação, mas se dedica à moda. Suas criações são exclusivas, limitadas, e, com o foco no conforto, qualidade e sofisticação. A maneira de criar a pré-coleção é parecida com o processo de criação na arquitetura, tanto na construção e desenvolvimento da coleção.

A parceria com Felipe Dornelles foi essencial em sua trajetória.

"O Felipe veio agregar para essa visão de moda, pois ele atuou muito tempo como stylist, fazendo muitas pesquisas e trabalhando em muitas marcas. Juntamos os focos diferentes, pois ele vem da moda e eu venho da arquitetura."

A pandemia foi um momento desafiador, Bianca nos conta como conseguiu superar:

Repensamos o formato da loja, e qual caminho a seguir. Agora é um ateliê pequeno com atendimento exclusivo, intimista. Foco em coleções menores. A proposta é sempre trabalhar com 100% de tecidos nacionais que tenham o selo de garantia de origem, buscando o menor impacto ambiental.

A coleção “Ela é carioca”, foi um convite da primeira-dama Cristine Paes em comemoração aos 40 anos da Ong Rio Inclui, que tem como objetivo promover a inclusão de pessoas especiais e PCDs. O tipo de tecido, as texturas, os velcros, os zíperes, as fibras naturais foram pensadas para facilitar o dia a dia dessas pessoas.

Com relação à coleção “Jordânia”, ela foi realizada em 23/24. O foco foi a versatilidade, mas sem exageros. As cores remetiam ao deserto. A coleção “Arena” que teve influência de Felipe, foi em comemoração aos 10 anos da marca BG. Foi inspirada em cavalos, uma grande paixão de Felipe Dornelles e Bianca Gibbon. As franjas de seda, o couro, a alfaiataria, tons de marrom, os coletes compridos estavam em evidência. A alfaiataria no Rio deve ser trabalhada com leveza, tecidos de fibras naturais, cortes mais frescos.

Bianca
Bianca com sua coleção Lumiere. Foto. Renata Freitas

Bianca nos contou que para a coleção “Hemera”, quis trazer uma leveza, tons claros, do básico a festa. Uma alfaiataria delicada, vestidos fluidos. A coleção remete a deusa que personifica a luz, foi um momento de transmitir mensagens leves através das roupas. A sustentabilidade é um pilar da marca, usando principalmente o algodão e o linho.

Bianca apresentou no início de maio a coleção deslumbrante “Lumiere”, no teatro do icônico Copacabana Palace, e depois no festival de Cannes 2025. A realização foi incrível, os detalhes foram pensados com muito carinho, tais como: o local escolhido para o desfile, teatro do Copacabana Palace, recém reformado, o tema da coleção, “Lumiere”, que homenageia os inventores do cinema, a entrada de Carolina cantando, a seleção dos filmes antigos, as divas de cada época, a coleção superluxuosa, a performance das modelos e atrizes e os detalhes dos figurinos.

A recepção em Paris foi incrível e inesperada. No desfile do Copa, tivemos uma abertura especial, com Carolina, filha de Bianca cantando “Molambo”. Foi um momento único, de união familiar. Todo o evento foi maravilhoso, o público foi transportado para outras épocas de glamour e sofisticação.


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