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Adele sob investigação: polícia do Rio abre inquérito sobre plágio e documentos suspeitos

Yuri Barretto

cantora adele
Foto: Reprodução/Instagram/ @Adele

A cantora Adele, mundialmente famosa por sua voz única e sucessos globais, está no centro de uma polêmica que envolve acusações de plágio e suspeitas de falsificação de documentos. O caso, que já vem gerando burburinho, ganhou novos desdobramentos com a abertura de um inquérito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.


Acusações de plágio movimentam o caso 


Foto: Reprodução/Instagram/@Adele/@Toninhogeraesofficial


Tudo começou quando Toninho Geraes, renomado compositor brasileiro, acusou Adele de plagiar sua canção “Mulheres” na música “A Million Years Ago” , do álbum 25 . Além da cantora, são citados no processo o produtor Greg Kurstin, gravadora XL Recordings e distribuidora Universal Music.


De acordo com a defesa de Toninho, há semelhanças evidentes entre as duas músicas, o que levou à abertura de um processo judicial. Mas, recentemente, outro elemento ganhou destaque na disputa: a suposta falsificação de documentos apresentados à Justiça pelos Réus.


Documentos com falhas e suspeitas de falsificação 

As procurações entregues pela Universal Music Publishing Brasil revelaram erros que levantaram suspeitas. Segundo o advogado de Toninho, Fredímio Biasotto Trotta, os documentos têm rasuras, misturam idiomas e incluem uma rubrica duvidosa datada como “São Paulo, 19 de dezembro de 2024” .


“Não há nenhuma evidência de que Adele, Greg ou representantes dos Mendigos tenham vindo ao Brasil para revisar esse documento na data indicada”, afirmou Fredímio.


Outro ponto destacado foi a ausência de uma tradução juramentada do documento em inglês, predominante pela legislação brasileira. Além disso, a análise das assinaturas apresentou diferenças entre a caligrafia apresentada no papel e os autores públicos de Adele, reforçando as dúvidas sobre a influência dos papéis.

Decisões judiciais e impacto na carreira da cantora 

Enquanto a investigação policial avança, a música “A Million Years Ago” segue suspensa em plataformas de streaming e compartilhamento digital, conforme decisão da Justiça do Rio. Caso a suspensão seja desrespeitada, a multa diária exigida é de R$ 50 mil.

Uma tentativa da Universal Music de liberar a música com um depósito judicial de R$ 1 milhão foi negada, o que mantém a obra indisponível globalmente.

Os bastidores e o futuro do caso  Para Toninho Geraes, o caso representa a luta pela proteção de sua obra e do direito autoral. Já para Adele, que construiu uma carreira sólida baseada em emoções e emoções, a acusação de plágio levanta questões delicadas.


“Esse caso não é apenas sobre músicas parecidas. É sobre a transparência de processos legais e o respeito ao trabalho de artistas”, destacou o advogado de Toninho.


A abertura do inquérito policial acrescenta uma nova camada à disputa, com a expectativa de que os responsáveis ​​pelas supostas irregularidades sejam específicas. Enquanto isso, fãs e críticos acompanham com atenção o revelador de um dos casos mais polêmicos da música contemporânea.


Com tantas perguntas em aberto, o que todos esperam agora é uma resposta definitiva sobre as alegações de plágio e a veracidade dos documentos apresentados. O estágio desse processo pode marcar um ponto de inflexão nas discussões sobre direitos autorais na indústria musical global.

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