Apostar em bet é pecado? Padre Patrick depõe na CPI do Senado
- Da redação
- 21 de mai.
- 2 min de leitura

Num daqueles momentos em que o céu e o Congresso se cruzam, o padre Patrick Fernandes — sim, ele mesmo, o pop das redes sociais — resolveu abrir o verbo na famosa CPI das Bets, que tá pegando fogo em Brasília! O religioso foi chamado a depor nesta quarta-feira (21) e não fugiu da raia: segundo ele, apostar é pecado, sim, e vai totalmente contra os princípios do Evangelho.
Durante o depoimento, que virou assunto quente entre políticos, influenciadores e até na missa das 10h, padre Patrick não deixou margem para dúvida:
“São, não só do vício, senador, mas para a gente, no nosso caso, a acusação de pecado. Porque a gente acredita que seja pecado. É contrário ao Evangelho, então a gente tem que falar sobre isso também”, disparou o sacerdote com a firmeza de quem não troca fé por fichas.
E não parou por aí. Para o padre, quem divulga apostas online peca mais ainda, porque, segundo ele, já tem plena consciência do impacto que isso pode causar. O alerta foi direto:
“Quem está divulgando, peca mais ainda, porque tem a consciência clara daquilo que está fazendo.”
A fala causou alvoroço — especialmente entre jovens que consomem conteúdo religioso nas redes e também curtem um joguinho rápido online. Mas Patrick foi firme ao reforçar que, mesmo num ambiente não religioso, como é o Senado, não dá pra deixar de lado a discussão ética e espiritual.
O depoimento também levantou um ponto importante que muitos esquecem no debate sobre as Bets: a dignidade humana.
“Essas práticas muitas vezes capturam pessoas vulneráveis e mergulham elas em um vício perigoso”, explicou o padre, com aquele tom de cuidado que já virou sua marca registrada.
Agora, fica a pergunta no ar: será que o Brasil vai continuar tratando as apostas como diversão ou vai encarar o papo reto que vem do púlpito?
O fato é que a conversa foi muito além das fichas e códigos promocionais. Entrou no campo da alma, da consciência... e do que a gente anda fazendo com o nosso tempo, o nosso dinheiro — e a nossa fé.
E aí, supostamente, será que Deus aposta em você?
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