"As Cores, As Curvas e as Dores do Mundo": Lagum pinta seu novo disco com tons de emoção, poesia e provocação social

Com muito groove, brasilidade e alma mineira, banda lança seu quinto álbum e emociona fãs do Brasil ao Velho Continente com uma viagem sonora que questiona a realidade e celebra a vida urbana

Lagum/Créditos: Breno Galtier

Tem novidade quente na área, e o coração do indie pop nacional bate mais forte! Depois de uma temporada eletrizante de turnês, passagens arrebatadoras pela Europa e um carnaval histórico com mais de 90 mil foliões em BH, a banda mineira Lagum acaba de anunciar seu quinto álbum de estúdio, com um título que é praticamente uma poesia visual: "As Cores, As Curvas e As Dores do Mundo". E atenção, fãs de carteirinha (e novos curiosos de plantão): o lançamento está marcado para o dia 27 de maio, em todas as plataformas digitais.

Sim, a espera acabou — e o que vem por aí promete mexer com seus sentidos. O disco, que sucede o elogiado “DEPOIS DO FIM”, de 2023, chega cheio de frescor, novas experimentações e aquele DNA Lagum de sempre: rock misturado com reggae, pitadas de pop e letras que abraçam (ou cutucam) o peito da gente com afeto e crítica na mesma dose.

Um disco pra sentir... e pensar

“As Cores, As Curvas e As Dores do Mundo” não é só um título bonito. É um manifesto sonoro sobre a vida nas cidades, as relações líquidas da era digital, os atropelos da rotina e a busca por significado em tempos de tela infinita. “É como se a gente estivesse tentando encontrar o sol num feed de Instagram”, brinca um dos integrantes em entrevista recente. Brinca, mas é sério.

Os timbres quentes de guitarra, a cadência bem dosada do baixo e as levadas envolventes da bateria criam um clima quase cinematográfico. A cada faixa, uma curva emocional; a cada refrão, uma cor diferente; a cada verso, uma dor que talvez não seja só sua, mas de todo um mundo.

Dos quartos de faculdade para o mundo

Formado em 2014, o Lagum começou com quatro amigos de Minas Gerais: Pedro Calais (voz), Zani (Otavio Cardoso) e Jorge (Glauco Borges) (guitarras), e Chico (Francisco Jardim) no baixo. Logo depois, o grupo ganhou um quinto elemento essencial: o baterista Tio Wilson (Breno Braga), que deixaria um legado eterno após sua precoce partida em 2020, vítima de uma miocardiopatia dilatada.

Mas a música tem esse poder de ressignificar a dor, e foi exatamente isso que o Lagum fez. Em 2021, lançou o álbum “MEMÓRIAS (de onde eu nunca fui)”, que contém as últimas gravações de Tio Wilson. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino e virou símbolo de resistência e homenagem.

2023: O ano da virada

No ano passado, os meninos soltaram o álbum “DEPOIS DO FIM”, que em menos de uma semana já figurava entre os 50 discos mais ouvidos do Spotify Brasil. Uma mistura de maturidade sonora e lirismo afiado, que também rendeu mais uma indicação ao Grammy.

Ainda em 2023, vieram o Lagum Ao Vivo — projeto audiovisual gravado para um público de 8 mil pessoas em São Paulo — e o início de uma nova fase criativa que desemboca agora nesse quinto álbum.

E o reconhecimento é real: segundo dados do Spotify Wrapped de 2023, o Lagum teve mais de 150 milhões de streams, ouvintes em mais de 100 países e entrou na playlist de descobertas de milhares de novos fãs mundo afora.

De BH pro mundo — com amor, batida e crítica

Não dá pra falar de Lagum sem lembrar que eles são a cara de uma juventude que pensa, sente e canta. E fazem isso com o sotaque das Gerais, sem perder o tempero tropical. Ao longo de sua trajetória, a banda já tocou em festivais como Lollapalooza, Rock the Mountain e abriu portas em Lisboa, Madri e outras cidades europeias.

Em 2024, estrearam seu primeiro bloco de Carnaval, arrastando multidões no coração de BH. Uma festa democrática, gratuita e cheia de mensagem — como deve ser.

E agora?

Com o novo disco chegando, a banda já anunciou a continuação da turnê nacional, passando por várias capitais e cidades do interior. Prepare-se: o show é uma montanha-russa de sentimentos, com espaço pra dançar, rir, refletir e, claro, chorar de emoção.

Uma coisa é certa:

O Lagum não veio pra passar. Veio pra marcar. E nesse novo capítulo, eles não só reafirmam seu lugar no cenário da música brasileira, como expandem os horizontes artísticos com coragem, entrega e verdade.

Porque no fim das contas, como diz o próprio nome do disco, viver é isso: colorir as curvas da vida, entender suas dores e transformá-las em arte.

"As Cores, As Curvas e As Dores do Mundo"

Lançamento: 27 de maio

Disponível em todas as plataformas de streaming

E fique de olho na agenda da turnê: vem mais emoção por aí!