Entenda o Que é a Selic, Como Ela Impacta o Mercado e Por Que o Consórcio Pode Ser uma Alternativa Inteligente
- Eduardo Mello
- 9 de abr.
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de abr.
Investimentos
A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira. Definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ela serve como referência para todas as demais taxas de juros praticadas no país, influenciando diretamente empréstimos, financiamentos, investimentos e o comportamento do mercado como um todo.

Por que a Selic influencia o mercado?
A Selic é a principal ferramenta usada pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando a inflação está alta, o Copom pode aumentar a Selic para desestimular o consumo e reduzir a pressão sobre os preços. Por outro lado, quando a economia precisa de estímulo, a Selic pode ser reduzida para baratear o crédito e incentivar o consumo e os investimentos.
Esse movimento tem impacto direto no mercado financeiro. Com a Selic mais alta, aplicações como o Tesouro Direto e CDBs se tornam mais atrativas, o que pode reduzir o apetite por ações e investimentos de risco. Já com a Selic mais baixa, investidores tendem a buscar alternativas mais rentáveis, o que movimenta outros setores da economia.
Financiamentos e a Selic
Os financiamentos, especialmente de bens como imóveis e veículos, também são diretamente impactados pela taxa Selic. Como os juros cobrados pelos bancos acompanham essa taxa básica, um aumento da Selic significa parcelas mais altas nos financiamentos. Isso encarece o crédito, reduz o poder de compra do consumidor e pode dificultar o acesso a bens de maior valor.
Por exemplo, um financiamento imobiliário contratado em um período de Selic elevada pode custar significativamente mais ao longo dos anos, mesmo que a parcela mensal pareça viável no curto prazo.
O consórcio como alternativa vantajosa
Nesse cenário, o consórcio surge como uma alternativa interessante para quem deseja adquirir um bem de forma planejada, sem se expor aos altos juros dos financiamentos. Diferente do financiamento tradicional, o consórcio não cobra juros — apenas uma taxa de administração, que costuma ser bem menor que os encargos financeiros de um financiamento.
Além disso, o consórcio permite planejamento financeiro a longo prazo, já que o consumidor participa de um grupo e é contemplado por sorteio ou lance, sem a necessidade de entrada imediata. É uma forma mais econômica de adquirir imóveis, veículos ou serviços, especialmente em momentos de Selic alta.

Fazendo uma análise comparativa entre os índices, o gráfico evidencia o comportamento dos quatro indicadores entre 2017 e 2025. A Taxa Selic (vermelha) apresenta alta volatilidade, sendo reduzida de forma significativa até 2020, seguida de um forte ciclo de alta a partir de 2021. A inflação (IPCA) (azul) oscila de maneira mais moderada, mas com um pico expressivo em 2021 (10,06%), refletindo os efeitos da pandemia e da crise global de suprimentos.
A valorização dos imóveis (verde), por sua vez, demonstra uma tendência de crescimento constante e sustentada, mesmo nos períodos de Selic elevada, indicando a resiliência do mercado imobiliário como reserva de valor. Esse comportamento sugere que os imóveis mantêm boa performance como investimento de médio a longo prazo, independentemente do ciclo monetário.
A novidade no gráfico é a taxa de administração do consórcio Ademicon (roxa), que se manteve estável, não ultrapassando 2% ao ano no período analisado (inclusive não passando deste valor há mais de 30 anos), tornando a administradora como a referência no mercado de consórcios. Essa estabilidade contrasta fortemente com a oscilação da Selic, reforçando o consórcio como uma alternativa mais previsível e econômica para quem busca adquirir um bem de forma planejada, sem se expor aos altos juros dos financiamentos tradicionais. Enquanto a Selic ultrapassou os 14% em 2025, a taxa de administração do consórcio permaneceu controlada, oferecendo uma solução financeira mais acessível em tempos de crédito caro.
Essa comparação destaca o consórcio como uma ferramenta estratégica para quem quer evitar o impacto direto das variações da política monetária sobre os juros de mercado.
Entender a Selic é fundamental para tomar decisões financeiras mais conscientes. Seu impacto vai muito além dos números: ela dita o ritmo da economia, influencia o bolso do consumidor e pode determinar o sucesso (ou o peso) de uma escolha de crédito. Em tempos de juros altos, buscar alternativas como o consórcio pode ser uma maneira inteligente de conquistar bens sem comprometer o equilíbrio financeiro.
Se você busca uma forma mais segura e econômica de conquistar seu imóvel, carro ou até mesmo serviços, sem se expor às oscilações da Selic, o consórcio pode ser a escolha mais estratégica. Informe-se, planeje-se e invista com inteligência.
Qualquer dúvida eu posso te ajudar.
A Ademicon foi escolhida por ser referência no mercado e por ser a número um perante o Banco Central em créditos ativos.
Muito interessante 👏👏
Que legal conhecer um pouco mais sobre o assunto!