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[RESENHA] E SE EU FOSSE PUT(R)A?

  • Foto do escritor: Érica Corrêa
    Érica Corrêa
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
Mulher de cabelos cacheados morenos, sem aparecer os olhos, de batom rosa e os dizeres E se eu fosse puta em seu peito descoberto com as mãos escondendo os seios
Reprodução da capa do livro E se eu fosse puta?, 2025

Por Amara Moira

Formato lido: Digital (Skeelo)


Sinopse de E Se Eu Fosse Puta:


E se eu fosse puta é o quê? Você, leitor, que me diz. Tem de tudo um pouco, mas sobretudo verdade, dessas que a gente gosta só debaixo do tapete, bem escondidinha, o dia a dia da rua, a barganha, a cama, o homem depois de gozar. Amara se vê travesti e junto descobre a vida que haveria a partir de então, puta aonde quer que fosse, fosse pra cuspir, fosse pra perguntar discretamente o preço ("tudo no sigilo, sou casado, sabe?"). Corpo que não tem lugar, corpo que se fazia à revelia das regras, das normas, corpo que se prestava pra sombra, essa era eu e eu não fazia sentido, sequer sabia aonde eu queria chegar. Quem me entendia? Esse livro é sobre a escolha que não faz sentido, esse livro é sobre buscar porquês. E se eu fosse puta? E se eu fosse você?


Resenha de E Se Eu Fosse Puta:


Um livro escrito por uma travesti, doutora em Teoria Literária e puta.

Um relato cru e real do papel da prostituição na vida da travesti, o que leva a essa escolha e como muitas vezes não é uma escolha; mas o único caminho em um país hipócrita que mata travestis, mas consume seus corpos.

Qual é o preço do seu corpo? Como tabelar a mercadoria se a mercadoria é você mesma?

Esse livro não é um conto de fadas da vida real. Se o final é feliz, o leitor que decide.

Um tapa na cara de realidade e importante leitura para as feministas. Porque o feminismo é para todos, inclusive as travestis. Inclusive as putas.

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