A rainha da moda conquista o trono: Naomi Campbell na capa mais prestigiada da Vogue
- Yuri Barretto

- 30 de ago.
- 2 min de leitura

A edição mais esperada do ano ganha um rosto lendário
Para quem acompanha o calendário da moda, setembro é sempre sinônimo de expectativa. A capa da Vogue neste mês específico é considerada a mais prestigiada, carregando o peso de ditar tendências e sintetizar o espírito fashion da temporada. Em 2025, a escolha não poderia ser mais simbólica: Naomi Campbell, a eterna supermodelo britânica, estampa pela primeira vez a cobiçada capa de setembro da revista.
Uma trajetória de conquistas

Embora já tenha aparecido em diversas edições da Vogue ao redor do mundo — de Paris a Itália, passando pelos Estados Unidos — Naomi nunca havia sido a estrela principal da edição de setembro. Agora, aos 55 anos, ela escreve mais uma página de sua trajetória impecável, celebrando não apenas sua longevidade na moda, mas também a força de sua representatividade.
Desde os anos 1990, quando brilhou como parte do seleto grupo de supermodels ao lado de Cindy Crawford, Linda Evangelista e Christy Turlington, Naomi consolidou seu lugar como sinônimo de elegância, atitude e inovação. Sua primeira capa de setembro chega como reconhecimento tardio, mas extremamente justo, a uma carreira que moldou a indústria.
O poder de uma lenda viva

Naomi Campbell é muito mais do que uma modelo. Ela é um ícone cultural. Sua presença nas passarelas e campanhas redefiniu padrões estéticos e abriu espaço para uma diversidade que, até então, era escassa no universo fashion. Durante décadas, ela quebrou barreiras ao se tornar a primeira modelo negra a estrelar capas históricas e desfiles exclusivos de marcas de luxo, enfrentando de frente os preconceitos da indústria.
Ao surgir na capa de setembro, Naomi representa a vitória de uma luta antiga. Seu rosto não simboliza apenas beleza, mas também resistência, coragem e transformação.
Moda, legado e atualidade

O editorial que acompanha a capa não é apenas uma homenagem, mas um convite a refletir sobre o legado de Naomi e sua influência no futuro da moda. Mesmo com mais de três décadas de carreira, ela permanece atual: desfilando para marcas como Balmain, Burberry e Versace, estrelando campanhas globais e inspirando uma nova geração de modelos.
Sua relevância vai além das passarelas. Naomi também se tornou referência de estilo de vida e ativismo, utilizando sua visibilidade para abrir diálogos sobre diversidade, sustentabilidade e inclusão no mercado da moda.
Um marco para a Vogue e para a cultura
Reprodução: /Foto/Instagram/@voguebrasil/@Naomi
Se a capa de setembro é sempre um momento editorial aguardado, desta vez ela se transforma em um acontecimento cultural. A presença de Naomi Campbell sela uma era em que a moda olha para trás com respeito, mas também projeta um futuro onde a longevidade, a diversidade e a autenticidade têm cada vez mais espaço.
Naomi não está apenas na capa da Vogue de setembro. Ela está, mais uma vez, no centro da história da moda — como sempre esteve.













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