Acusações de Estupro Contra Otávio Mesquita: Juliana Oliveira Denuncia Incidente Durante Gravação em 2016
- Da redação
- 28 de mar.
- 2 min de leitura
Ex-assistente de palco de Danilo Gentili registra representação criminal contra o apresentador; ele nega as acusações, alegando que o ocorrido foi uma "brincadeira" combinada com o elenco.

Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa "The Noite" de Danilo Gentili, apresentou uma representação criminal ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o apresentador Otávio Mesquita, acusando-o de estupro durante uma gravação ocorrida em 25 de abril de 2016. O incidente teria acontecido nos estúdios do SBT, durante a participação de Mesquita no programa.
De acordo com Juliana, ela procurou inicialmente a emissora em busca de auxílio, mas, diante da falta de resposta, decidiu levar o caso ao MP-SP. Atualmente, a Promotoria de Justiça Criminal de Osasco está analisando a denúncia.
O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, define estupro como o ato de "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". A pena para este crime varia de seis a dez anos de reclusão, podendo ser aumentada em circunstâncias específicas.
Imagens da gravação em questão foram exibidas no SBT e estão sendo analisadas como parte das evidências da investigação. O caso segue sob análise das autoridades competentes, e novas informações podem surgir conforme o andamento das investigações.
Com a palavra, Otávio Mesquita!
Em resposta à acusação, Otávio Mesquita se manifestou publicamente ontem (27), expressando surpresa e tristeza em um vídeo divulgado em suas redes sociais. Ele descreveu o ocorrido como uma "brincadeira" previamente combinada com o elenco, destacando que a gravação foi ao ar há quase uma década sem que houvesse queixas ou pedidos para que a cena fosse retirada do programa.
Mesquita afirmou que, mesmo no dia da gravação, não houve qualquer reclamação ou pedido para que a cena não fosse exibida. "Isso é absurdo, né?", comentou. O apresentador também ressaltou que sua ex-esposa e seu filho estavam presentes na plateia, o que, segundo ele, torna improvável a ocorrência de um comportamento inadequado. Embora tenha reconhecido que, ao rever o vídeo hoje, não repetiria a mesma atitude, Mesquita defendeu que a acusação de estupro é desproporcional ao que aconteceu no palco.
O apresentador também informou que tomou medidas legais para defender sua honra e a de sua família, encaminhando o caso para seus advogados. Em sua defesa, destacou sua trajetória de 65 anos e quase 40 anos de carreira na televisão, sem nunca ter enfrentado processos anteriores e sendo conhecido por seu comportamento brincalhão e respeitoso.
Por outro lado, a defesa de Juliana Oliveira, representada pelo advogado Hédio Silva Jr., argumenta que a legislação penal brasileira considera crime a prática de atos libidinosos mediante violência, mesmo sem penetração, conforme a reformulação da lei de 2009. Silva Jr. destacou que "a prática de atos libidinosos configura estupro", citando jurisprudência atual sobre o tema.
O caso segue sendo analisado pelo Ministério Público de São Paulo, que determinará os próximos passos a serem tomados. pelo Ministério Público de São Paulo, que avaliará os próximos passos a serem tomados.
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