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Altos e baixos do depoimento de Jair Bolsonaro

  • Foto do escritor: Gabriel Ramiro
    Gabriel Ramiro
  • 12 de jun.
  • 1 min de leitura

Na terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022. Durante o interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro apresentou uma postura mais amena, com momentos de descontração e até brincadeiras.

Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.
Jair Bolsonaro presta depoimento no STF. Foto: Antônio Augusto/STF

Durante seu depoimento, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter liderado ou participado de qualquer atentado ao Estado Democrático de Direito. No entanto, ele admitiu ter participado de reuniões com assessores para discutir "alternativas dentro da Constituição" para contestar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as opções consideradas estavam a suspensão de liberdades civis e o uso das Forças Armadas, mas Bolsonaro afirmou que essas ideias foram rapidamente descartadas por falta de apoio e viabilidade. Em determinado momento, o ex-presidente afirma que os eleitores que pediam por Intervenção Militar são "malucos" e que isso não estava em seus planos.


Bolsonaro contradiz depoimento de Mauro Cid

O depoimento de Bolsonaro ocorreu após a delação premiada de seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, que afirmou que o ex-presidente revisou um decreto que previa a prisão de autoridades, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes. Em determinado momento, enquanto questionado, o ex-presidente admite ter tido acesso ao documento, a tal "minuta do golpe", mas alega não ter tido envolvimento, nem sugerido alterações, conforme foi delatado.



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