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Feira Toblu: Moda consciente, solidária e possível no coração do RJ

  • Foto do escritor: Caroline Lardoza
    Caroline Lardoza
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura

Na última semana, o Tijuca Tênis Clube recebeu a primeira edição da Feira Toblu, um evento idealizado por Larissa Castilho e sua equipe da marca de Upcycling Toblu. Ele já nasce com propósito e potência: fortalecer uma moda consciente, solidária e possível, longe das lógicas aceleradas das tendências e cada vez mais próxima das pessoas, dos territórios e da coletividade. Durante três dias, a Toblu reuniu brechós, artesãos, designers independentes e projetos de upcycling com o objetivo de fomentar uma nova relação com o vestir.

Idealizadora da feira de moda consciente e sustentável
Larissa Toblu, na estreia da feira no dia 30 de maio.

Além da comercialização consciente, o evento também foi espaço de escuta e aprendizado. Palestras e rodas de conversa abriram caminhos para discussões urgentes sobre comunicação de moda, redes sociais, exclusões e acessos. Na roda de conversa sobre comunicação de moda social no Instagram, eu comecei dizendo aquilo que me guia:

"Meu recorte é político. Meu discurso é social. Minha intenção é democratizar a moda"

Sempre trazendo questionamentos que aprofundo nos debates dessa coluna:

A quem a moda está servindo? Quem ela escuta? Quem ela apaga?


Roda de conversa moda consciente
Ray Steves, mediadora das palestras e rodas de conversa em um abraço ao final da minha fala sobre moda consciente no feed do instagram.

Como criadora de conteúdo, historiadora da moda e coordenadora de marketing com atuação focada em moda circular e causas sociais, tive o prazer de dividir esse momento com @rayestevesofc da @tresgracas.eco, que conduziu uma mediação sensível, profunda e potente. Um diálogo importante sobre como a criação de conteúdo de moda consciente também pode ser ferramenta de transformação social.

Expositora de upcycling, moda consciente
Marca "Pulp" destaque em upcycling no Rio de Janeiro.

A Feira Toblu abriu um novo cenários de possibilidades de eventos sustentáveis e acessíveis, mostrando na prática que a moda pode ser um lugar de trocas, afeto, memória e persistência. Ela pode surgir da costura feita à mão, do tecido reaproveitado, do quintal da casa, do saber manual, do desejo de transformar o sistema e de um coletivo potente de saberes e trocas. Enquanto houver movimentos como esse, o futuro da moda será possível.

Será coletivo e mais sustentável.

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coletivocrocheterias
Jun 06
Rated 5 out of 5 stars.

Pude participar da feira com o @coletivo_crocheteiras e minha experiência não poderia ter sido melhor! Recebida com muito carinho, atenção e abraçadas por uma oportunidade de conversar sobre a produção artesanal, sustentabilidade e futuro. A feira TOBLU é necessária, importante e fez o nome durante sua primeira edição. Um evento que não só fala sobre, mas ensina, abraça e ancora aqueles que produzem e consomem moda de forma consciente.

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