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Oasis homenageia Ozzy Osbourne com clássico no estádio de Wembley

  • Foto do escritor: Manú Cárvalho
    Manú Cárvalho
  • 27 de jul.
  • 3 min de leitura

NO REPEAT!Por Manu Cárvalho

Oasis
Divulgacão / redes sociais

Na noite da última sexta-feira (25), o estádio de Wembley foi palco de uma celebração histórica. Diante de mais de 81 mil fãs, a banda britânica Oasis, em seu aguardado retorno aos palcos, emocionou o público com um tributo surpreendente e sincero: uma homenagem a Ozzy Osbourne, o eterno vocalista do Black Sabbath, falecido recentemente aos 76 anos.


Durante os primeiros minutos do bis, Liam Gallagher assumiu o microfone e, sob uma única luz que iluminava o palco, anunciou:

“Este é para o cara que nos fez entender o que é ser rock de verdade. Um herói. Um mestre. Um guerreiro. Para sempre, Ozzy Osbourne.”

E então, o público foi arrebatado pela abertura de "Paranoid", clássico absoluto do Sabbath, agora interpretado pela banda de Manchester em um tom reverente e visceral.


A noite em que Londres parou para ouvir o passado

A apresentação marcava o primeiro show da turnê ‘Oasis Live '25’ em Londres, parte da aguardada reunião entre os irmãos Liam e Noel Gallagher após 16 anos de separação. O reencontro já vinha mobilizando uma legião de fãs nostálgicos, mas poucos imaginavam que a noite também seria marcada por uma homenagem ao Príncipe das Trevas — e que ela viria com tanta força.


“Ozzy era mais do que um cantor, era um símbolo. Crescemos ouvindo o Sabbath em Manchester. Ele foi um dos caras que nos fez pegar guitarra e microfone. Essa é nossa maneira de dizer obrigado”, disse Noel Gallagher ao fim da canção, visivelmente emocionado.


Um setlist que misturou passado, presente e respeito

A performance especial veio após uma sequência de hits consagrados como "Wonderwall", "Don't Look Back in Anger", "Champagne Supernova" e "Live Forever", todas entoadas por uma multidão em êxtase.


O tributo a Ozzy não estava previsto no setlist original divulgado à imprensa — o que aumentou ainda mais o impacto do momento. Segundo fontes próximas à produção, a decisão foi tomada poucas horas antes do show, quando os irmãos Gallagher souberam do falecimento do ídolo.


Foi Liam quem insistiu para que o cover fosse incluído. “É o mínimo que podíamos fazer. Se não fosse o Sabbath, não existiria Oasis”, teria dito o vocalista nos bastidores, segundo relatos de técnicos da banda.


Ozzy e o legado em Wembley

A escolha de Wembley para esse gesto não poderia ser mais simbólica. Foi lá que Ozzy subiu incontáveis vezes ao longo da carreira — seja com o Black Sabbath ou em carreira solo — deixando sua marca entre os maiores da história do rock britânico.


Para muitos fãs presentes no estádio, a apresentação da banda não foi apenas um concerto, mas um ritual coletivo de despedida e celebração. “Ver Oasis juntos de novo já era surreal. Mas ouvir ‘Paranoid’ aqui, com 80 mil vozes gritando pelo Ozzy… isso eu nunca vou esquecer”, afirmou a londrina Jessica Moran, de 28 anos, que acampou na porta do estádio por dois dias.


Turnê segue com homenagens e esperança de permanência

O show em Londres foi apenas o começo da etapa britânica da turnê, que ainda passa por Manchester, Edimburgo e Dublin antes de seguir para América do Norte, Ásia e América do Sul. A expectativa é de que o tributo a Ozzy Osbourne se repita nas próximas datas, como uma marca emocional dessa nova fase do Oasis.


“É uma turnê sobre reconciliação. Entre nós, com a nossa música, com nossos ídolos”, disse Liam em entrevista recente. E essa reconciliação parece mais autêntica do que nunca.


Para os fãs, ver os irmãos juntos novamente é uma experiência que vai além da música. É a sensação de reviver uma parte importante da história do rock — e agora, de dizer adeus a um de seus maiores nomes com o respeito e a grandeza que ele merece.

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