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Primeira morte por dengue é registrada no Rio em 2025

Gustavo Rangel
Mosquito Aedes Aegypti
Mosquito Aedes Aegypti ( Foto: portal da prefeitura de Várzea Paulista)

O estado do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por dengue em 2025, o que acende um alerta tanto para a população quanto para as autoridades de saúde. Diante do aumento dos casos e da reintrodução do sorotipo 3 do vírus, é fundamental adotar medidas preventivas eficazes para conter a propagação da doença, que já representa uma preocupação crescente.


Nas primeiras semanas de 2025, o Rio de Janeiro registrou 810 casos prováveis de dengue, resultando em 50 internações e, infelizmente, na primeira morte confirmada do ano. Embora esses números sejam inferiores aos do mesmo período em 2024, quando ocorreu uma epidemia significativa, eles ainda representam um aumento alarmante de 16,72% em comparação a 2023, que teve 694 casos no mesmo intervalo. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que a vítima é um homem de 38 anos residente em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense.


A Secretaria de Saúde destaca a importância de ações preventivas na luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. A campanha “Contra a dengue todo dia” ressalta a necessidade urgente de eliminar focos de água parada, que são locais propícios para a reprodução do mosquito. A população é incentivada a realizar vistorias semanais em suas casas, descartando recipientes que possam acumular água, como latas, garrafas, pneus, calhas, caixas d'água descobertas e pratos sob vasos de plantas.

Pupa do mosquito Aedes Aegypti
Pupa do mosquito Aedes Aegypti ( Foto: portal da prefeitura de Várzea Paulista)

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos, dor atrás dos olhos, mal-estar generalizado, falta de apetite, dor de cabeça intensa e manchas vermelhas na pele. É fundamental que qualquer pessoa que apresente esses sinais busque atendimento médico imediato para um diagnóstico e tratamento adequados.


A prevenção continua sendo a principal arma contra a doença e a colaboração de todos é essencial para evitar uma nova epidemia. Manter os ambientes limpos e eliminar os focos do mosquito são atitudes fundamentais para proteger a saúde coletiva e garantir o bem-estar de todos os cidadãos. Além disso, o secretário municipal de saúde enfatizou que as crianças entre 10 e 14 anos devem ser vacinadas até o dia 31 de janeiro para aumentar a imunidade da população.


O cenário atual exige vigilância constante e ação coletiva. As autoridades estão mobilizando recursos e realizando campanhas educativas para conscientizar os moradores sobre a importância da prevenção. Assim, a luta contra a dengue se torna uma responsabilidade compartilhada entre governo e sociedade civil.

 

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