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Projeto Go Girls transforma realidade de meninas do Rio de Janeiro

  • Foto do escritor: Rafaela Grande
    Rafaela Grande
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Empoderando Sonhos: Projeto Social que Valoriza Meninas Pretas da Periferia


Por: Rafaela Grande


Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE de 2023, no Brasil são necessárias nove gerações para que uma pessoa pobre chegue à classe média e, na base da pirâmide, estão as mulheres negras, que enfrentam muito mais dificuldades para ascender.

Projeto Go Girls transforma realidade de meninas do Rio de Janeiro
Fotos: Divulgação

Renata Oliveira de Siqueira, cientista social da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ), é especialista em comunicação social e gestão de projetos. A vida de Renata começou em Anchieta, no Rio de Janeiro. Durante sua trajetória na UERJ, conheceu diferentes realidades e a importância de projetos sociais no enfrentamento da desigualdade social. Começou a atuar como ativista social e bolsista em diversos projetos e iniciativas. Ela está sempre focada em inovação, mensuração de impacto social e em garantir que cada ação tenha um propósito transformador.

Nos últimos 20 anos, Renata tem se dedicado a projetos sociais e esportivos, com foco no empoderamento de jovens negras. Elas têm trabalhado com empresas privadas, poder público e organizações da sociedade civil para promover a equidade racial e a igualdade de gênero. Descobriram o poder do esporte como ferramenta de ascensão social, pois permite um aprendizado acessível e socioemocional.

Fundar o Go Girls nasceu da interseção entre um sonho profundo e uma necessidade urgente. É um sonho porque desejo tornar o mundo um lugar mais leve e possível para meninas que se parecem comigo. Sonho com um caminho em que elas enfrentem menos barreiras, em que possam conhecer o mundo e entender que não há limites para onde elas quiserem chegar.

As alunas participaram de programas internacionais como o Global Sports Mentoring Program, aonde foram mentoradas por mulheres C-level de grandes organizações. Essa experiência levou à criação do Go Girls Institute, uma iniciativa para promover o empoderamento de mulheres negras e latinas por meio do esporte. O instituto conta com o apoio de diversas redes, entre elas a alumni Global Sports Mentoring Program e a Rede Unidas, que reúne mulheres das Américas, Caribe e América Latina. Em outubro de 2024, foi realizado o Go Girls Summit, onde 100 mulheres e homens de diversos setores da economia debateram temas como direitos das mulheres, liderança feminina, educação financeira, comunicação e política internacional.

Sou apoiada pelas redes das quais faço parte, como, por exemplo, a rede alumni Global Sports Mentoring Program e a Rede Unidas, que reúne mulheres da Alemanha, Caribe e América Latina. Temos projetos aprovados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, outros concorrendo a editais e estamos em fase de captação para esses projetos, buscando patrocínio. Desde que o Go Girls deixou de ser apenas uma ideia e se transformou em ações concretas, alcançamos sonhos que não imaginávamos. É uma alegria acompanhar o desenvolvimento das meninas, ver como elas se tornam donas de suas próprias narrativas, ampliando horizontes e enxergando novas possibilidades de carreira”, afirma Renata.

Lembrando sempre que a Missão é promover o empoderamento de meninas, usando o esporte como uma ferramenta poderosa para abrir portas e realizar sonhos.

Visão: Ser um ecossistema onde meninas negras se sintam seguras, orgulhosas de quem são e estimuladas a sonhar, fazer e ser o que elas desejarem, sendo apoiadas por mulheres inspiradoras que abrem portas e criam coletivamente um futuro melhor para todos nós.

Valores: Equidade | Empatia | Sororidade | Coragem | Protagonismo

Só é possível sonhar com aquilo que se conhece. O Go Girls existe para ampliar horizontes e mostrar que há inúmeras possibilidades para elas sonharem e realizarem. Quero que elas saibam que são potentes. E que, nesta vida, podem fazer coisas incríveis, inclusive aquelas que ainda nem imaginaram”, conclui Renata Siqueira.


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