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Skincare com inteligência artificial? Entenda o impacto do ‘Beauty Genius’ no mundo da beleza

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    Da redação
  • 11 de jul.
  • 2 min de leitura

Por Talita Cristina

      A IA mudou a forma de escolher cosméticos com tecnologia e personalização. Foto: Freepik
      A IA mudou a forma de escolher cosméticos com tecnologia e personalização. Foto: Freepik

A inteligência artificial (IA) chegou de vez ao universo da beleza, e não apenas em laboratórios ou algoritmos de recomendação. Hoje, ela está literalmente na palma da mão de milhões de consumidores, guiando escolhas de produtos, rotinas de skincare e até simulações de maquiagem em tempo real.

Um dos nomes que simbolizam essa revolução é o “Beauty Genius”, uma tecnologia de IA que promete personalizar a jornada de beleza com base em dados, preferências e análise facial.

O TikTok, como sempre, está sendo o grande palco dessa nova febre. Além disso, inúmeros vídeos mostrando testes com apps de beleza baseados em IA viralizaram e iniciaram debates sobre praticidade, confiança e até os limites éticos da personalização.

A inteligência artificial que escolhe seu cosmético ideal

Imagine escanear seu rosto com a câmera do celular e, em segundos, receber sugestões precisas de base, corretivo ou hidratante. Isso já é realidade com ferramentas como o Beauty Genius, da Sephora, e similares usados por marcas como L’Oréal, O Boticário e até startups independentes.

O sistema utiliza machine learning para analisar o tom de pele, textura, poros visíveis e outros aspectos dermatológicos. Com isso, entrega recomendações baseadas em um banco de dados imenso, cruzando resultados com avaliações de outros usuários e testes clínicos.

Outro exemplo é um vídeo compartilhado pela influenciadora @nellyhongval, onde ela mostra como usou a IA para escolher uma rotina completa de skincare com precisão dos resultados.

Veja o vídeo a seguir!

A demonstração evidencia como essas tecnologias já não são exclusividade de especialistas ou clínicas dermatológicas.

Além de mapear visualmente a pele, alguns sistemas também coletam dados sobre estilo de vida, clima local e hábitos de sono, tudo para entregar recomendações cada vez mais personalizadas e alinhadas ao comportamento do usuário.

O outro lado do espelho: privacidade e padrões

Apesar dos avanços, a personalização total levanta alertas. Até que ponto é seguro entregar dados faciais e históricos dermatológicos a algoritmos? O uso desses dados para marketing direcionado ou modelagem de preferências de consumo ainda é um ponto pouco transparente para o usuário final.

A IA aplicada à beleza, como o conceito de “Beauty Genius”, representa um salto em direção à autonomia do consumidor, ao empoderá-lo com informações técnicas, análise de dados e personalização.

No entanto, para que essa revolução digital seja realmente positiva, será preciso equilibrar inovação tecnológica com responsabilidade ética.

Isso inclui proteger dados sensíveis, garantir inclusão de todos os tons e tipos de pele e, principalmente, lembrar que beleza também é sentimento, expressão e identidade, algo que nem mesmo o melhor algoritmo do mundo pode simular por completo.

 

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