Atentado à Padroeira do Brasil: 47 anos
- Ranielson Cambuim
- 18 de mai.
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O dia era 16 de maio de 1978, uma terça-feira. O local era a chamada Basílica Velha de Aparecida, na cidade de mesmo nome, a 191km da capital São Paulo.
Um jovem protestante foi o autor. Aproveitando um blecaute, ele destruiu a imagem encontrada no Rio Paraíba do Sul.
Acontecia a última missa do dia, por volta das 20h10, na distribuição da Sagrada Comunhão - corpo de Cristo para os católicos. O jovem Rogério Marcos de Oliveira, de 19 anos, conseguiu quebrar o vidro que protegia a Santa e a quebrou em centenas de pedaços. Oliveira fugiu, mas foi encontrado com os dedos machucados, levado ao hospital e, posteriormente, internado em um sanatório.
A imagem passou por um grande processo de restauração. Primeiramente, pensou-se em uma réplica. A restauração, no entanto, foi feita no Museu se Arte de São Paulo (Masp), onde ficou guardada sob um forte esquema de segurança. A recuperação da peça coube à restauradora Maria Helena Chartuni. Desde 1980, existe o atual Santuário Nacional de Aparecida, com capacidade de até 45 mil fiéis.
Ranielson Cambuim
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