O Anjo Bom da Bahia, a história de Santa Dulce dos Pobres
- Ranielson Cambuim

- 14 de ago.
- 2 min de leitura
Freira foi Canonizada em 2019 pelo Papa Francisco

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, nasceu em Salvador em 1914 filha de Dulce Maria de Sousa Brito e do professor e dentista Augusto Lopes Pontes, devota de Santo Antônio pedia ajuda do Santo para discernir sua Vocação: A vida Religiosa ou o Matrimônio.
Rita aos 13 após visitar áreas carentes da capital da Baiana acompanhada de uma tia, começou a sentir os primeiros sinais de sua futura Vocação e mesmo jovem já ajudava pedintes e enfermos, no entanto na mesma época foi recusada pelo Convento de Santa Clara do Desterro por ser ainda muito jovem.
Formada professora em 1932 entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, vestindo o hábito de Freira aos 19 anos, adotou o nome de Dulce em homenagem a mãe. Sete anos mais tarde Dulce foi impulsionada a trabalhar com os enfermos que encontrava pelas ruas, sem lugar no Convento onde vivia, o galinheiro do local serviu como primeira casa daquela que se tornaria uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país — as Obras Sociais Irmã Dulce. Com saúde frágil a Freira dormiu durante 30 anos em uma cadeira de madeira para cumprir a promessa feita em prol de sua irmã que passara por uma gravidez de alto risco.
Na década de 80 Dulce foi visitada pelo Papa João Paulo II, de quem recebeu uma Benção especial e a recomendação de continuar com suas obras sociais, a Freira ainda seria recebida mais uma vez pelo pontífice quando recebeu a extrema Unção.
O Anjo Bom da Bahia como é conhecido por seus filhos espirituais, foi Beatificada em 2011 por Dom Geraldo Cardeal Majella Agnelo enviado por Bento XVI, após o reconhecimento de seu primeiro Milagre: a cura de uma mulher hemorrágica que estava desenganada por médicos, sua Canonização aconteceu em 2019 pelo Papa Francisco em 13 de agosto pela cura de uma pessoa cega, a data foi exatos 27 anos após sua morte em Salvador aos 77 anos por causas naturais.
“Ó mãe dos pobres, cuidai do povo brasileiro e olhai com mais atenção aos excluídos, assim como fizestes em toda a tua vida. Do mesmo modo, ensina-nos a viver sem indiferença para estes pequeninos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém! “
Santa Dulce, rogai por nós!







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