"O Sagrado Feminino e a verdade sobre Maria Madalena que ninguém quer aceitar há séculos!"
Olá, Diva poderosa!
Hoje, já abro esta conversa afirmando: todas somos divas. Você sabe né? É! mulher, é diva! E pronto! Isso não se questiona, e se você duvida disso, por favor, procure ajuda, porque mulher é para ser diva. Se você ainda não vive nesse universo dentro de você, das Divas, acredite, você está num lugar muito errado. Muito mesmo! E não me venha trazendo argumentos de que você não tem dinheiro para ser uma diva. Esse lugar não necessita de dinheiro, é apenas necessário SER do mais profundo das suas entranhas, uma Diva. O dinheiro pode até te tornar uma diva externamente. Mas SER UMA diva, minha amiga, isso, só você pode fazer por você.
Calma! Você não está sozinha. Muitas outras mulheres vivem nesse universo paralelo criado pelo patriarcado. Que universo paralelo? O das mulheres obedientes. E Divas nunca obedecem a ninguém, a não ser a si mesmas. Aliás, a maioria de nós é obediente. Ainda! Então, é para você que vim falar, é com você que vim conversar. E hoje é dia de falar sobre uma mulher que todos conhecemos, porque historicamente ela faz parte de um contexto que traz divergências e polêmicas acerca de quem realmente ela foi. Estou me referindo à Maria Madalena. Sim, Deusa! Essa mesma: A esposa de Jesus! Porém, não discutiremos aqui a respeito da Maria Madalena que você pensa que conhece: a prostituta institucionalizada historicamente como a pecadora dos caminhos tortos.
Porque essa é a que todos querem que você conheça. Isso mesmo, eles querem! Eles quem? A sociedade patriarcal e machista que se perpetua até hoje. SIM, em 2023, a misoginia machista ainda se vale das mesmas táticas para desqualificar uma mulher. Coisa mais antiga e óbvia! Cansativa também! É por isso que mulher, precisa ser “desobediente”, para compreender que essa estratégia de rotular uma mulher de prostituta, manobrando outros adjetivos pejorativos que você sabe bem quais são, é o recurso mais adorado do patriarcado. E essa sociedade criou uma Maria Madalena que vem permeando também a história da mulher, ao longo dos séculos, porque nós também, muitas vezes, somos as mulheres que essa sociedade quer que a gente seja, porque é assim que aprendemos, e que nos ensinaram. Nós, obedecemos.
Então, vou direto ao ponto! Maria Madalena NUNCA foi uma prostituta. Amiga Deusa, temos infelizmente sido enganadas há milênios. Essa é a Maria Madalena que o patriarcado e o cristianismo católico fazem questão que a gente acredite que existiu. Mas, por que Aline? Por alguns fatores óbvios amiga diva. Vamos a eles: Maria Madalena era uma iniciada do Sagrado Feminino, e se tornou a Sacerdotisa Mãe dessa filosofia. Ela tinha uma missão muito linda! De resgatar nas mulheres, a sua verdade mais profunda, e reconectá-las consigo mesmas, ou seja, com o seu verdadeiro poder de mulher, conduzindo-as, a tomarem seu lugar no mundo: à frente dele, guiando a humanidade para o caminho mais importante: o do amor incondicional. Acontece amiga, que ela trabalhava com a reativação, e a manipulação da energia sexual feminina, devolvendo para as mulheres o que, nós, até hoje, por conta, de imposições sociais e patriarcais, perdemos: o divino em nós, o próprio Deus em nós. Porque, SIM, a sexualidade é divina e traz o despertar da consciência. Começa com o princípio da sabedoria sexual feminina, segundo o qual, quando desejada por um homem, a mulher se abre para ele e, assim, por meio da relação sexual, dilata-se a possibilidade de expansão da consciência do cérebro, pois o orgasmo proporciona novas vias nervosas para o cérebro. Este evento fisiológico e natural do corpo humano nos leva diretamente a Deus.
Vocês têm noção do quanto essa manifestação do corpo feminino é sagrada? E do quanto, no exato momento do orgasmo, a mulher se reconecta com sua essência e verdade?
Ok, até aí entendido né? Entretanto, lamentavelmente, amiga deusa, numa sociedade misógina e machista que parte do pressuposto que mulheres não tem permissão para serem donas da própria vida, e da própria sexualidade, se configura uma verdadeira heresia validar comportamentos femininos diferentes do exigido pela subordinação e submissão. E Maria Madalena e as Sacerdotisas de Isis não eram obedientes, porque além de serem livres e não aceitarem submeter-se sua era missão muito importante. A maior de toda a história da humanidade: continuar construindo o legado do Sagrado feminino para que ele se perpetuasse para sempre, compreendiam que é da mulher o dom da vida, o dom de trazer ao mundo, o equilíbrio necessário para a paz. Lindo, não é? Pois bem, te convido a refletir sobre tudo que conversamos até aqui. E na semana que vem a gente continua.
Te espero. Um beijo.
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