"Sexualidade Sagrada- Você se nutre de si mesma?"

Deusa poderosa!
Hoje, como havia comentado na semana passada, terminamos nosso bate-papo sobre sexualidade sagrada, então, se você está chegando agora por aqui, por favor, amiga, leia as matérias anteriores pra você compreender todo o raciocínio dessa conversa, ok? O sagrado na sexualidade é a conexão consigo a todo o momento. É nutrir-se de si, todos os dias. Sabe aquele vazio que você sente, e não entende porque, por mais que você busque todas as formas de terapia e cura? Pois é, esse vazio é o vazio de “não nutrir-se de você”. Sabia que é por isso que muitas mulheres têm o sonho de ser mãe? Esse lugar “vazio” que é o útero precisa ser nutrido diariamente. Mas, não necessariamente pela gestação de um filho. Pode ser pela gestação da sua força e poder feminino, por exemplo. Imagine que seu útero é um “espaço vazio em ti”. Se você não nutrir esse espaço constantemente, diariamente, nada, eu disse nada, nem ninguém vai resolver o teu problema.
O útero é o símbolo da força e poder pessoal da mulher. É nesse lugar que está armazenada a sua energia feminina. Mas, se você não a preenche, é óbvio que haverá um espaço vazio ali constantemente. A sensação de vazio não é proveniente do fato de muitas mulheres não serem mães, e sim da evidente ausência de nutrição de si mesmas. E a maior prova disso é que quando os filhos crescem e vão embora de casa, a mulher continua sentindo o famigerado “vazio”. Por quê? Porque durante todo o “maternar”, a mulher apenas, digamos “maternou”, mas não buscou a si. Esqueceu-se de si, deixou-se lá atrás escondida num canto, largada à deriva. Então, a sensação de que, se dedicar totalmente aos filhos é estar preenchida e completa, é apenas um engano! Uma falácia social. Uma mentira que nos contam pra gente seguir sem mergulhar profundamente em nós mesmas.
É preciso buscar a si mesma. É um caminho árduo o despertar de si, porque é exigente quanto à disciplina necessária para alcançar êxito nessa jornada. Jung dizia que a criança é como um ser humano primitivo, que não pensa, mas “algo pensa dentro dela”. Isso quer dizer que, o meio influencia a criança que existe em nós.
Porém, seguindo pela vida reprimida, nossa criança interior cresce ferida tentando sobreviver, fugindo, por exemplo, de não viver novamente experiências de opressão e obediência e se distancia da criança interior divina, nossa verdadeira essência genuína, que nos liga a Deus e que preserva nossa força espiritual. É esse aspecto divino, da criança interior, que se encontra nossa fonte de poder pessoal e transformação, onde defrontamos o verdadeiro desejo e propósito da nossa alma, ele é como uma fonte onde nos purificamos, onde tudo flui, tudo prospera, tudo abunda quando nos alinhamos com ela.
Para terminar, meu profundo desejo é te convidar a olhar para dentro de ti e compreender o quanto você tem se nutrido de si, o quanto você tem sido mais sua do que nunca. Te deixo a reflexão para essa semana.
Um beijo e até semana que vem.
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