Vem aí: Drag Race Brasil
- Ranielson Cambuim
- 5 de jun.
- 3 min de leitura
Depois do sucesso da primeira temporada, Reality chega ao Streaming dia 10 de julho
Aconteceu em uma casa noturna em São Paulo o anuncio oficial das 10 concorrentes da segunda edição do Drage Race Brasil (baseado no original estadunidense RuPaul's Drag Race), são elas: Adora Black, Bhelchi, Chanel, Desi Rée Beck, Melina Blley, Rainha da Mellodia, Mercedez Vulcão, Paola Hoffmann Van Cartier, Poseidon Drag, Ruby Nox, que prometem entregar muito pelo título de vencedora e embolsar R$ 150.000. A apresentadora Grag Queen e o jurado Dudu Bertholini, conversaram com exclusividade com a Revista Pàhnorama
Drag Race Brasil: Entrevista com Grag Queen
Revista Pàhnorama: Drag, o que vai ter na segunda edição que não teve na primeira temporada?
Grag Queen: Ai, a minha rinoplastia, aqui. Tô brincando! Eu acho que toda vez que a gente muda o elenco, que a gente muda os jogos do quebra-cabeça, o jogo muda, né? Então, eu estarei lá aberta, feliz, pra dar tudo certo com os nossos participantes e elas vão estar lá entregando toda a singularidade e pluralidade quanto o elenco, assim. Eu acho que com certeza vai ser muito legal.
RP: Você acha que deveria ir, ou, melhor, por que não foi ainda pra TV Aberta?
GQ: Gente, eu não sei como funciona essas coisas, porque é muito difícil ser apresentador e entender essas coisas. Mas eu adoraria que fosse pra TV Aberta. Já ouvi falar que tem boatos de que vem aí, mas por enquanto acompanha a gente no WOW Presents Plus.
Drag Race Brasil: Entrevista com Dudu Bertholini
Revista Pàhnorama: O que você viu na segunda temporada que talvez não tenha tido na primeira?
Dudu Bertholini: Dez novas queens maravilhosas que vieram nos surpreender. Acho que cada vez que a gente tem uma nova temporada com um novo casting, a gente se familiariza com um novo recorde dessa arte drag que é tão potente, que é tão plural, que representa a sua própria história, suas próprias raízes, mas coloca uma camada de autenticidade que consegue ser compreendida para muito além do nosso território pelo mundo todo. Então eu acho que é uma soma do aprendizado da primeira temporada, com todo novo mundo de descobertas que cada queen traz para nós.
RP: O que você procura na hora de avaliar, como o que você enxerga da candidata?
DB: Olha, para mim o que mais se sobressai é autenticidade. Eu acho que, e não só com elas, como com a gente, como com a vida, né? Você tem um diferencial onde a sua arte de alguma maneira traduz a sua maneira de ver o mundo, de ser, ter essa unicidade. Né, abraçar aquilo que faz de você única, isso é o que mais me chama a atenção. E aí como ela vai conseguir colocar essa autenticidade em cada um dos desafios é que é o grande pulo da gata, porque eu acho que não é sobre ser a melhor em tudo, mas é sobre saber ser a melhor versão de você mesmo em cada um desses desafios.
RP: Vamos mudar de assunto um pouco, como está a expectativa, como você está se sentindo agora com o Esquadrão da Moda?
DB: Eu achei maravilhoso porque eu voltei da gravação do Drag Race e menos de um dia depois eu comecei a gravar o Esquadrão da Moda. Então eu falei, eu não posso errar de programa, porque senão eu vou recomendar para as minhas mulheres do Esquadrão que elas usem a maior peruca, o maior sinistro possível, né? Está sendo desafio. Brincadeiras à parte, mas eu acho que a beleza é o paradoxo. Na verdade, ambos os programas, eles valorizam a moda, o estilo e a autenticidade, a sua maneira, de uma maneira distinta. Os dois programas, essas participantes passam por uma descoberta pessoal única, onde a gente ajuda a revelar melhor a versão de cada uma delas. Então, por mais distintos ou antagônicos que eles pareçam, foi muito interessante poder estar junto nesses dois programas e perceber como havia muito mais semelhanças do que distinções entre eles.
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